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Coronavírus

Coronavírus: Copacabana Palace fecha pela primeira vez em 97 anos


Imagem ilustrativa da imagem Coronavírus: Copacabana Palace fecha pela primeira vez em 97 anos
Belmond Copacabana Palace - Rio de Janeiro (RJ) |  Foto: Divulgação/Belmond Copacabana Palace

Pela primeira vez na história, o hotel Copacabana Palace vai encerrar as atividades temporariamente a partir desta sexta-feira (10). A medida acontece devido ao impacto causado pela pandemia do novo coronavírus. A reabertura do hotel de luxo está prevista para o final de maio.

Na próxima segunda-feira (13), os últimos hóspedes terão que deixar o hotel. No entanto, dois hóspedes permanecerão morando no Copacabana Palace. Um deles é a diretora geral do Grupo Belmond do Brasil, Andrea Natal. O outro, é o cantor e compositor Jorge Ben Jor que vive no local desde 2018, o que pouca gente sabia.

O icônico hotel na Avenida Atlântica foi um dos últimos grandes símbolos da cidade do Rio de Janeiro a sucumbir à pandemia do novo coronavírus, depois de Corcovado, Pão de Açúcar e Maracanã, além de vários outros hotéis famosos.

Para a manutenção do prédio, da famosa piscina, dos três restaurantes e dos 239 quartos, a administração reduziu o número de funcionários para 50 pessoas, que vão cuidar da manutenção diária e da segurança do hotel.

Abrir as portas e janelas, todos os dias, no período da manhã e fechá-las à noite são tarefas que vão continuar a serem realizadas mesmo com a redução do quadro de profissionais trabalhando. Roupa de cama, talheres, computadores, telefones, peças de mármore serão catalogados e guardados durante a paralisação.

Esta será a primeira vez que o hotel será interditado em 97 anos. Considerado um dos espaços de turismo mais luxuosos do País, o hotel tem diárias que custam até R$ 6.800 (em quartos de frente para o mar). Outras saem por R$ 5.650 (com vista para a cidade).

O hotel foi cenário dos mais importantes momentos históricos dos últimos 97 anos. O local se manteve aberto e recebendo hóspedes durante a Revolução de 30, a Segunda Guerra Mundial, o suicídio de Getúlio Vargas, o Golpe Militar de 64, entre tantos outros momentos conturbados do País. Mas, diante da epidemia da covid-19 que golpeou fortemente o setor do turismo, foi necessário suspender as atividades.

Em entrevista ao jornal O Globo, Natal disse que no mês passado começou a estranhar algumas situações."Nossa previsão de ocupação para março era de 70%, e fechamos o mês com 36%. Até começamos bem, mas a partir de meados do mês, quando o turismo global começou a ser mais afetado, com muitos cancelamentos de voos, a queda foi abrupta. Isso justamente num ano que começou promissor. Tivemos um carnaval inesquecível, nosso baile foi talvez o melhor dos últimos tempos. Parecia que vivíamos uma era de ouro.".

A diretora também revelou que o período de fechamento pode ser um momento para pensar em coisas novas. "A ideia não é reabrir as portas com o hotel exatamente como era. Podem esperar surpresas", afirmou.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), pelo menos 60 hotéis já tinham interrompido suas atividades no Rio de Janeiro, entre eles o Fasano, em Ipanema, o Sheraton Grand Rio, no Leblon, o Windsor Copacabana, no Leme, e Grand Hyatt, na Barra da Tijuca. Em balanço divulgado na última segunda-feira, a ABIH informou que a oferta de quartos na cidade caiu de 54 mil para cerca de 20 mil.

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