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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Cores, humor e moda em 2021

| 31/12/2020, 07:27 07:27 h | Atualizado em 31/12/2020, 07:31

Segura que lá vem a louca do comportamento para falar de tendências e cores! Pois é, minha gente, já falamos tanto de tanta coisa durante o ano que passou – e foi impossível evitar temas pesados, como vírus, vacina, política, etc.

Vamos desafiar a lógica e falar de visual e cores. Pelo menos, para começar o ano e tentar virar a página. Acho que teremos de virar ainda várias páginas até chegar na história que queremos ler e viver, mas não custa tentar um respiro enquanto folheamos o presente, para nos distrair das misérias humanas e mundanas.

Sustentável mais do que nunca – A indústria da moda já dava sinais de que era preciso acompanhar o sentimento de urgência e preservação do mundo e, há algum tempo, praticava o “upcycling” em seus produtos.

Ostentação e excessos – Tanto em materiais quanto em preços, começaram a ser malvistos e cada vez menos praticados. As lojas já começam a colocar nas prateleiras produtos feitos com seus estoques de matéria-prima aproveitando até o último fiapo de trama.

Como refletir o momento? – Acostumada a se expressar através de shows de desfiles, semanas de encontros de moda, em 2020 a indústria viu-se diante do cancelamento de todas essas vitrines de oportunidades e venda.

Como interpretar os desejos e sonhos da humanidade agora confinada em suas casas, limitada a viagens essenciais e curtas?

A Pantone, mais do que depressa, lançou as cores “illuminating yellow” (amarelo claro), para nos dar alegria, remeter a ouro e, literalmente, nos iluminar; e a “ultimate gray”, cinza robusto e sóbrio, para que lembremos que não dá para brincar ainda.

Os fashionistas foram rápidos em inventar nomes para as peças que predominaram e continuarão em alta no próximo ano: nossa roupa de ficar em casa foi promovida a “loungewear”. Os descolados usam o termo roupa “comfy”, que em inglês equivale a “gostosinha”.

E os entendidos dizem que a gente não se veste para a solitude, mas para aparecer. No que concordo apenas em parte. O que vestimos, reflete, sim, o momento! E, como temos vivido mais dentro de casa, com menos oportunidades de nos exibir, é natural priorizar o que nos veste para nos acolher melhor em nosso próprio ambiente.

Mas há outra razão para se vestir neste momento: é preciso fazê-lo para encarar o dia, as notícias e os dilemas. Não é possível conciliar sonho e glamour com perdas e luto: queremos algo que nos represente de verdade, para dar identidade visual não apenas a nossa alma, mas para que nos reconheçamos no espelho – fragilizados sobreviventes neste momento de aflição.

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