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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Cordão sanitário

| 19/03/2020, 06:41 06:41 h | Atualizado em 19/03/2020, 06:48

O Ministério da Saúde avisou estados que o Brasil está em transmissão comunitária do coronavírus, quando há casos de pessoas que não viajaram e não têm vínculo com um caso confirmado.

O recado foi dado pelo secretário nacional de Vigilância, Wanderson de Oliveira, no grupo de Whatsapp dos secretários. Ele disse que faria o anúncio nesta quinta (19), mas teve início uma discussão por mensagens e o secretário ficou de avaliar. Oliveira ouviu pedido para isolamento total de Rio e São Paulo.

Afasta de mim - O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, foi o primeiro a se manifestar contra a decisão anunciada pelo secretário nacional: "São Paulo e Rio estão espalhando [coronavírus] para o país todo. Tem que isolar os dois estados". "Tem que manter os paulistas confinados", continuou.

Teu filho - Oliveira respondeu que não fazia sentido a ideia e que não era uma afirmação técnica. Vilas-Boas rebateu: "Deixar a doença espalhar é que não é técnico, científico, nem humano. Talvez seja uma estratégia deliberada".

Calmante - Alberto Beltrame, presidente do conselho de secretários de saúde, interferiu na discussão para colocar panos quentes. "Por favor, vamos dar um tempo e aí voltamos a conversar", escreveu, dizendo que o estresse está tomando conta de todos.

Quadrado - A falta de orientação a governadores e prefeitos é preocupante, na visão do senador Eduardo Braga (MDB-AM). "O governo parece que ainda não entendeu o quanto isso é grave. Eles têm que agir mais e falar menos. Os estados e municípios estão na grande maioria sem orientação, sem plano emergencial e sem recursos."

Não fui - Aliados do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), trancado em casa com coronavírus, afirmam que dificilmente o político iria ao encontro convocado por Jair Bolsonaro nesta quarta (18). O evento acabou esvaziado, sem ele e Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Deu - No dia anterior, Alcolumbre conversou com colegas e disse estar cansado da constante beligerância de Bolsonaro na política, agora voltada, nos bastidores, a Luiz Henrique Mandetta (Saúde).

Sozinho - Parlamentares apoiaram a decisão de Maia de não comparecer no Planalto, com o argumento de que o Legislativo deve responder com a votação dos projetos.

Me ajuda... - Um dos desafios do governo para estimular os bancos a soltarem crédito, evitando que as empresas quebrem, é dar garantias de que os empréstimos serão pagos. O medo do calote não se restringe às instituições privadas e incomoda também os bancos públicos.

A te ajudar... - A Caixa já informou o Ministério da Economia que só pretende emprestar com garantias a clientes de setores em que não atua –o banco vem se concentrando no crédito imobiliário e para infraestrutura. A demanda atual, porém, é por capital de giro para pequenas e grandes empresas.

Rádio peão - Funcionários do Bradesco têm reclamado da falta de transparência do banco no tratamento interno do coronavírus. Eles afirmam que os escritórios continuam cheios e que a direção não informa sobre casos, que viram boatos diários nos corredores.

Oficial - Ao Painel, a assessoria de imprensa do Bradesco informou que teve dois casos confirmados de funcionários contaminados em São Paulo.

Outro lado - O banco afirma que os funcionários que possam ter sido expostos a risco foram "colocados em quarentena imediata, com total apoio médico". Além disso, informa, mais de 4.000 funcionários de grupos de risco foram orientados a permanecer em casa.

Cafezinho - Com as aulas de pós-graduação à distância por causa do coronavírus, o ex-governador de SP Geraldo Alckmin decidiu deixar o período sabático para retomar a vida pregressa. "Temos que revalorizar a política", disse ao Painel.

Não dá pra fazer - O tucano afirmou ter ficado perplexo ao ver o presidente Bolsonaro apertando a mão de manifestantes no domingo (15). "Desdenha de orientações mundiais, deseduca, presta desserviço. Péssimo exemplo", disse ele, que é médico.

TIROTEIO

"É simbólico da falta de compreensão do que acontece hoje no Brasil. As razões para um impeachment estão configuradas."

Do advogado Pedro Dallari, ex-coordenador da Comissão da Verdade, sobre Jair Bolsonaro ter convocado panelaços em apoio a si próprio.

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