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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Contatinho

| 01/05/2021, 10:13 10:13 h | Atualizado em 01/05/2021, 10:15

A possível migração do vice-governador de SP, Rodrigo Garcia, do DEM para o PSDB para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes em 2022 levou Ronaldo Caiado (GO), membro da Executiva Nacional do DEM, a dizer que vai sugerir que seu partido busque Geraldo Alckmin (PSDB) para ser o candidato em SP em 2022.

O tucano tem ficado isolado no PSDB diante das articulações de João Doria em favor de Garcia. “Tenho grande admiração por Alckmin, vou pedir para que reflita”, diz Caiado ao Painel.

Passinhos
“Como membro da executiva do partido quero dizer que esse assunto (da saída de Rodrigo Garcia) me estimula a procurar Alckmin para ser o nosso candidato do Democratas na eleição a governador de SP. Ele é uma pessoa correta, tem espírito público e tem estilo próprio”, afirma o governador de Goiás.

Televisionada
“Ao assistir ao fato da saída de Rodrigo Garcia, vou levar isso para o partido”, completa.

É ele
Lideranças de associações comerciais procuraram a direção do PSD para defender o nome de Alfredo Cotait Neto como candidato a governador de São Paulo. Ele é presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo.

É ela
Representantes femininas do partido têm apresentado outra sugestão para o pleito: a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), que no ano passado teve embates com o governador tucano João Doria a respeito de cortes no orçamento paulista.

Papo
O secretário de Saúde da cidade de São Paulo, Edson Aparecido, diz que a gestão Bruno Covas (PSDB) já fez duas reuniões com o consulado de Cuba no Brasil para tratar da possibilidade de importação da vacina Soberana 2, contra a Covid-19.

Corrida
O secretário ressalta que são conversas iniciais, já que a Soberana 2 está na fase 3 de ensaios clínicos, e que as tratativas estão mais avançadas com laboratórios que já têm vacinas aprovadas pela Anvisa, como Janssen e Pfizer.

Preparo
“Estamos adiantando fase de conversas, de manifestar intenção de compra, trocar documentação, para que quando estados e municípios tiverem a possibilidade (de importar vacinas) essa fase já esteja consumada”, explica. “E também torcemos para que nesse período eles avancem com a Soberana 2”, completa.

Uno
Partidos de oposição estão discutindo a criação de uma mesa de unidade para organizar o discurso contra Jair Bolsonaro.

Estratégia
O debate surge a partir do diagnóstico de que o governo federal tem um discurso unitário a respeito da pandemia e da crise, ao passo que a oposição envereda por múltiplos caminhos e por isso tende à dispersão.

Voz
A mesa teria o papel de consolidar um discurso que expressasse de maneira clara as posições da oposição a cada momento. O Psol já aprovou internamente a proposta, e os demais partidos (PT, PDT, PSB, PCdoB e Rede) estão discutindo.

Time
Além de presidentes de partidos, a ideia é que a mesa seja composta também por movimentos sociais.

De olho
O ministro do STF Edson Fachin enviou aos deputados do grupo de trabalho sobre reforma eleitoral uma carta de professores com preocupações. Os signatários fazem parte da equipe de Sistematização das Normas Eleitorais do TSE, corte da qual Fachin é vice-presidente.

Mudança
Em reunião em março, segundo a carta, os parlamentares discutiram a extinção da exigência de 30% de candidaturas femininas em eleições, que seria compensada por uma reserva de 15% das cadeiras nos Legislativos.

Em branco
Os pesquisadores afirmam que as propostas são contrárias aos interesses das mulheres e não protegem ou incentivam o seu legítimo direito político de se eleger.

Algemas
O procurador Aldo de Campos Costa pediu investigação sobre uma petição eletrônica denominada “Pela proibição do casamento inter-racial no Brasil”, cujo conteúdo, segundo ele, pode ser entendido como crime de preconceito racial. A página foi retirada do ar após a iniciativa do Ministério Público.

Tiroteio
“Lamento o Rio passar por esse vexame. Mas é uma mensagem de que é cada vez mais difícil a vida dos que querem roubar.”
De Alexandre Freitas (Novo), deputado e integrante do tribunal que votou o impeachment, sobre a cassação de Wilson Witzel.

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