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Painel

Painel

Colunista

Folha de São Paulo

Comunicação virtual

| 25/03/2020, 07:21 07:21 h | Atualizado em 25/03/2020, 07:25

A percepção de que a falta de respiradores será o principal problema daqui para a frente no enfrentamento ao coronavírus tem levado pânico aos estados e implodiu nesta terça-feira (24) o grupo de WhatsApp dos secretários de Saúde.

Em meio a cobranças, um representante estadual ameaçou chamar a polícia, e o secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, saiu do grupo. Segundo governadores, o preço do equipamento aumentou, chegando a R$ 140 mil.

B.O. - "O ministro [da Saúde] anunciou ontem [segunda (23)], em videoconferência com governadores e o presidente da República, que havia enviado respiradores para a Bahia. Não chegaram até minhas mãos. Acho que foram extraviados. Preciso confirmar se foram enviados pois em caso positivo tenho que abrir queixa policial", escreveu no grupo o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Villas-Boas.

Calma aí - Outros secretários também relataram problemas com o recebimento de insumos. Apesar da crise, porém, boa parte dos participantes deu razão a Oliveira, porque consideraram a mensagem de Villas-Boas acima do tom.

Espelho - A preocupação vem de fora. Eles têm acompanhado países que já estão em situação pior com a doença. Nesta terça (24), o governador de Nova York, o democrata Andrew Cuomo, anunciou no Twitter que precisará que Donald Trump encaminhe a ele 30 mil respiradores. A OMS disse que os Estados Unidos podem ser o novo epicentro da pandemia.

Vendedor - Outro grande problema enfrentado neste momento de início de crise da doença no Brasil é com relação à oferta no mercado. Governadores relatam ter dinheiro para comprar equipamentos, mas que não encontram fornecedores. Na segunda (22), o Painel mostrou que o Ministério da Justiça também está com dificuldade.

Alternativa - Pelo menos sete estados relataram esse mesmo cenário. Alguns estão encomendando da China, enquanto outros buscam ajuda da iniciativa privada. São Paulo e Bahia vão contar com a produção em presídios.

Na justiça - A AGU (Advocacia Geral da União) entrou até agora com duas ações por causa do coronavírus. Uma foi para o caso da mudança das regras para o Bolsa Família e a outra para aumentar o prazo das medidas provisórias.

De castigo - O Twitter paralisou as contas do bolsonarista Allan dos Santos (influenciador), do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e de Ricardo Salles (Meio Ambiente) por período de 12h após apagar tuítes deles.

Tolerância zero - A suspensão de contas é feita por padrão quando há violação das regras. A empresa tomou a medida após considerar que postagens dos três poderiam expor as pessoas a risco durante a crise do coronavírus.

Para casa - Em meio à onda de pedidos de liberdade por causa da preocupação com coronavírus nos presídios, o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha, é um defensor da possibilidade de transformar em domiciliar o regime do preso em semiaberto.

Fique por lá - "Talvez não seja o ideal, no meio da crise da doença, a pessoa sair e depois voltar. Talvez o melhor fosse que ela cumprisse em domicílio. Mas apenas nestes casos", afirmou ao Painel.

On-line - Na primeira sessão plenária totalmente por videoconferência, nesta terça (24), o STJ aprovou a mudança do regimento, autorizando que causas criminais sejam julgadas em plenário virtual.

Nada muda - Os Correios recuaram e cancelaram a suspensão do serviço chamado "registro módico", que encareceria o envio de livros no Brasil. O Painel revelou a suspensão promovida pelos Correios. Livreiros apontaram que a medida trazia prejuízo a eles em momento em que a economia já está abalada.

Barulho - Nesta terça (24), as lideranças de PT, PSOL, PC do B, e também de MST, MTST e UNE, decidiram que farão em 31 de março o que chamam de maior panelaço da quarentena, em defesa do SUS. Eles também lançarão abaixo-assinado com proposta de taxação de fortunas para gerar recursos para a saúde na crise.

TIROTEIO

"O Brasil pode estar sendo dividido entre bilionários que estão dispostos a pagar por suas liberdades e os simples mortais."

De Alberto Toron, advogado, sobre possível uso de dinheiro advindo de acordos com Eike Batista e com os irmãos Batista durante a pandemia.

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