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Papo de Família

Papo de Família

Colunista

Cláudio Miranda

Comunicação com os filhos

| 03/04/2021, 08:32 08:32 h | Atualizado em 03/04/2021, 14:18

Desde que nascemos aprendemos muito por meio da comunicação e somos hoje fruto do que ouvimos em nossa infância, dos nossos pais e cuidadores.

Uma palavra pode dar vida ou matar emocionalmente uma criança. Considerando isso, peço que faça introspecção e responda:
1 - Quais palavras você mais ouviu em sua vida?
2 - Eram palavras mais limitadoras ou mais encorajadoras?
3 - De quem você ouvia essas palavras?
4 - Em que esse modelo de comunicação te influenciou hoje?

Agora, reflita:
1 - Que tipo de palavras seus filhos mais ouvem de você?
2 - O padrão de comunicação que usa hoje com seus filhos é mais positivo ou negativo?
3 - Você usa apelidos para se referir a um filho? Como acha que ele se sente?
Na comunicação familiar há uma regra de ouro:
“É melhor palavras NÃO DITAS do que palavras MAL-DITAS”.

Palavras têm força e poder. Quando pronunciadas pelos pais, esse poder aumenta ainda mais.  Podem trazer alegrias ou serem portadoras de tristeza e de sofrimento. Avalie como você se comunica com seu filho.

Faz muita crítica a ele? Ressalta demasiado os seus defeitos? Se dirige a ele de forma pejorativa e desrespeitosa?

Uma vez eu estava no caixa de um supermercado finalizando uma compra quando ouvi um pai no caixa ao lado dizer para o filho de 8 anos:

“Você é um retardado? Porque se comporta assim? O que acha que vai ser se continuar desse jeito?” O garotinho ficou de cabeça baixa, envergonhado porque o pai dele falava muito alto e todos ouviam.

Fiquei pensado na frequência em que aquela criança ouvia aquele tipo de comunicação paterna e o impacto que isso poderia ter negativamente na sua autoestima e na estruturação de sua personalidade.

Existem pais e mães que têm dificuldade em se comunicar com os filhos. Nessas famílias a comunicação é fechada e caracteriza-se por excesso de autoridade. Há uma necessidade do controle com excesso de ordens e ameaças por parte dos pais. Nessa casa não há espaço para os filhos manifestarem seus sentimentos e dúvidas. Eles podem se sentir tão “amordaçados” e impedidos de manifestar suas ideias que acabam incorporando o sentimento de desamparo e de não proteção.

Essa situação pode desencadear padrões comportamentais de autodestruição por ter uma autoimagem deformada a seu próprio respeito construída no convívio com pais com um modelo de comunicação negativa.

O diálogo equilibrado e positivo é fundamental na formação afetiva e emocional do filho.

Procure dizer o que ele faz de bom e que te deixa feliz. Exalte suas qualidades.

Crie o hábito do bom diálogo na casa, diga: “Olá, meu filho. Bom dia. Senti sua falta. Parabéns pelo seu esforço. Que bom que chegou. Gostei do que você fez. Conte comigo! Fico muito feliz quando você...”
Um novo modelo de comunicação mudará a energia da casa e das pessoas.

Caso você sinta muita dificuldade em reestruturar a base para um diálogo na sua família, procure uma ajuda terapêutica para aprender estratégias de aproximação e de relacionamento com os filhos. Isso trará novos ares e alegria à sua casa, à sua família.
 

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