Como evitar que seu filho seja vítima do Homem Pateta
Uma nova ameaça virtual preocupa pais pelo País. Jonathan Galindo é um perfil do Facebook que aborda crianças na rede social. Ele ganhou o nome de Homem Pateta por se apresentar com uma máscara que lembra o personagem infantil Pateta.
No entanto, por trás do personagem está escondida uma grande ameaça para crianças e adolescentes, como informa o especialista em Tecnologia da Informação, Eduardo Pinheiro. De acordo com ele, esse perfil tem como objetivo promover terror, medo e até instigação ao suicídio.
O site Metrópoles informou na terça-feira (30) que um homem, que seria o autor do perfil, foi identificado pela Polícia Internacional (Interpol). O suspeito é italiano e já estaria preso naquele país, de acordo com a publicação. No entanto, ainda não há mais detalhes nem a confirmação se o homem é dono do perfil conhecido como Homem Pateta.
Contudo, após a descoberta do personagem, outros perfis na internet se identificando como Jonathan Galindo e com a imagem do Homem Pateta sugiram nas redes sociais. O especialista em Tecnologia da Informação dá dicas para evitar que crianças e adolescentes sejam vítimas dos criminosos por trás desses perfis.
O especialista pontuou que por conta do isolamento social, em tempos de pandemia do novo coronavírus, as crianças e adolescentes têm passado mais tempo na internet.
“O primeiro passo que os pais precisam dar para garantir a segurança de seus filhos, no ambiente digital, é procurar conhecer os riscos e armadilhas da web. Devem ainda, diariamente, conversar com os filhos e ensiná-los a se comportar no ambiente online, com o mesmo estado de alerta utilizado ao andar nas ruas de nossas cidades”, explicou ele.
Segundo ele, é importante que os pais conversem com os filhos sobre o Homem Pateta e mostrem a eles a imagem do personagem para que tenham conhecimento dessa ameaça. “A principal dica é não conversar com estranhos”, disse.
Pinheiro ainda destaca que existem os próprios riscos inerentes da tecnologia, como conteúdo impróprio para a faixa etária, uso exagerado e sem controle, além dos temidos e cada vez mais destrutivos desafios perigosos da internet.
“Outra ameaça de grande importância, que os pais não observam, é quanto à idade indicativa recomendada pelas próprias ferramentas tecnológicas, em seus termos de uso. Aplicações de internet como Facebook, Instagram, YouTube e WhatsApp não são recomendados para menores de 13 anos. Ainda assim, os pais mais desavisados permitem que seus filhos utilizem essas aplicações e fiquem expostos a todo tipo de riscos e armadilhas”, ressaltou.
Os pais podem ter controle sobre o que é acessado pelos filhos e saber com quem eles têm conversado através de aplicativos disponibilizados nas lojas virtuais, informou o especialista. Alguns desses softwares são gratuitos.
Leia mais: Mundo Digital - Controle Parental: Como saber o que seu filho faz online
Comentários