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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Comitê alerta Nordeste para preparar lockdown

| 06/05/2020, 07:07 07:07 h | Atualizado em 06/05/2020, 07:10

O Comitê Científico do Consórcio do Nordeste alertará, em seu próximo boletim, que os picos das curvas de contágio da Covid-19 e de mortes causadas pela doença podem não ocorrer antes de junho.

Os pesquisadores devem sugerir ainda que os Estados da região intensifiquem o isolamento social e façam um planejamento para um muito possível lockdown, com critérios específicos, associados a “políticas de segurança”. A medida extrema deverá ser adotada quando a ocupação dos leitos superar 80% e a curva de mortes ainda continuar subindo.

Como base. No Maranhão, por exemplo, mais de 85% dos leitos estavam ocupados até anteontem.

Como é. “O lockdown é eficaz para reduzir a curva de casos e dar tempo para reorganização do sistema. É sabido que países que o implementaram conseguiram sair mais rápido do momento mais crítico”, diz trecho da minuta do boletim.

Evolução. Cientistas alertam para a rapidez com que o contágio está chegando ao interior do Nordeste, “região com menos estrutura sanitária”. O número de casos confirmados de Covid-19 nos municípios da região dobrou em 10 dias, chegando a 874 anteontem.

Laboratório. O governador Rui Costa (PT) publicará decreto para contratar médicos formados no exterior. As “brigadas” atuarão como uma espécie de “Mais Médicos” no Nordeste. Trata-se de demanda dos nove governadores da região. A Bahia será o campo inicial.

Calma. O texto permite que universidades possam fazer o seu “Revalida” para liberar a atuação profissional dos interessados. A medida encontra resistência no governo e no Conselho Federal de Medicina.

CLICK. Renata Abreu, presidente do Podemos, tem se dividido entre trabalho, família e afazeres domésticos. Contou que está correndo mais em casa do que na Câmara.

Olha só. O comandante da PM de Santa Catarina, coronel Araújo Gomes, deverá ser o novo secretário de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

Fenômeno. Decisões judiciais contrárias, aceleração da Covid-19 no País, viés de baixa nas pesquisas de avaliação e guerra aberta com seu ex-ministro mais popular (Moro). O “inferno astral” de Bolsonaro se estendeu para além de seu aniversário, em 21 de março.

Ufa? Palacianos respiraram aliviados com o teor do depoimento de Sergio Moro: não viram ali nenhuma grande “bomba” e ainda acharam que ele abaixou o tom. Já aliados do ex-ministro da Justiça alertam que o essencial será acompanhar as próximas diligências da Polícia Federal.

Ironia do destino? Bolsonaro deve usar precedente de Dilma Rousseff no inquérito que investiga as declarações de Moro: a AGU atuar na defesa do Presidente em casos criminais. José Eduardo Cardozo se baseou em uma lei de 1995 ao defender a ex-presidente na novela do impeachment.

Luta. Importantes advogados decidiram disputar a narrativa na opinião pública com Moro. O grupo Prerrogativas, por exemplo, um dos mais representativos, tem produzido farto material no sentido de “desconstruir” o ex-ministro.

Uia! Um dos comentários no grupo de advogados ontem foi: “Se um réu, em uma operação qualquer, que apagou mensagens ou que vai entregar só o que bem entender, principalmente em Curitiba, toma voz de prisão na hora”.

Pronto, falei!

Mandar jornalista calar a boca é tentar calar a boca da democracia. Quando você tem um cargo público você precisa responder à imprensa e não agredi-la”.

Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro

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