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Cidades

Comerciantes fazem protestos pela reabertura


Proprietários de lojas dos shoppings da Grande Vitória realizaram na tarde de segunda-feira (25) um protesto pedindo a reabertura dos centros comerciais. Eles saíram em carreta do Shopping Vila Velha e seguiram até o Palácio Anchieta, no Centro, onde fecharam uma das vias da avenida Jerônimo Monteiro.

De acordo com Andreia Monteiro, uma das organizadoras, a manifestação pacífica teve o objetivo de pedir a reabertura dos estabelecimentos. “Estávamos preparados para voltar hoje (ontem), passaram para a gente essa expectativa e não aconteceu. O governo não aceitou o nosso padrão de funcionamento proposto”, disse.

As regras do governo para reabrir os shoppings são as mesmas do comércio de rua, o funcionamento em dias alternados. “Eles precisam entender que o nosso protocolo de cuidados é muito mais rígido e fácil de controlar do que o de comércio de rua, por exemplo”, ressaltou.

Na Serra, um lojista inconformado com o rodízio de funcionamento do comércio, iniciou um protesto, também na tarde de segunda, na avenida Planalto, no bairro Parque Residencial Laranjeiras. E logo depois ganhou adesão de outros comerciantes.

Imagem ilustrativa da imagem Comerciantes fazem protestos pela reabertura
|  Foto: Reprodução/Thiago Fernandes

Ademir Barreira dos Santos, 48, é dono de uma loja de roupas e manifestou sua insatisfação, após ter o comércio fechado pela fiscalização do município, por desrespeitar o decreto estadual ao abrir em um dia ímpar. Ele expôs seus manequins em fila e ateou fogo em pneus para bloquear a rua.

“Eu estou tão indignado. Hoje é dia ímpar, mas eu tenho funcionário, aluguel, água, dívidas para pagar e ainda preciso alimentar meus filhos. Como eu vou conseguir arcar com tudo isso, trabalhando só 15 dias no mês?”, questionou.

A Polícia Militar disse que a manifestação reuniu cerca de 30 pessoas e bloqueou a via nos dois sentidos. O Corpo de Bombeiros também foi acionado, logo apagou o incêndio e retirou os pneus da avenida, liberando o local.

O coordenador estadual da Associação Brasileira de Shoppings Centers, Rafael Brotto, disse que não houve parceria com o protesto feito pelos lojistas, mas que se solidariza e apoia o movimento. “Existe diálogo com o governo para encontrarmos a melhor forma de reabrir os empreendimentos.”

Necessidade de mais critérios nas decisões

Em relação ao protesto dos lojistas de shoppings, o secretário de Governo, Tyago Hoffmann, disse que nesse momento são necessários mais critérios nas decisões, sem arriscar. “Estamos no auge da pandemia. Os casos de mortes por dia têm sido os maiores. Estamos fazendo uma discussão muito ousada neste cenário”, disse Hoffmann.

“Foi apresentada uma proposta para que os shoppings reabrissem no mesmo sistema dos comércios de rua, em dias alternados, porém não foi aceita”, comentou.

Ele informou que o diálogo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) continua.

“Estamos dialogando com a Abrasce desde o início dos fechamentos das lojas. Nossa proposta para as lojas dos shoppings foi a mesma para os comércios de rua, porém com horário diferente, das 12h as 20h”, explicou o secretário.

Segundo Hoffmann o momento impede que as lojas reabrem todos os dias.

“Não podemos fazer algo diferente nesse momento, o que podemos é dar um passo e ir aos poucos, e nosso governo trabalha com uma matriz de risco que tem critérios”, explicou.

Disse ainda que se os hospitais atingirem 90% de leitos ocupados, terá que entrar no estado de risco extremo. “E aí não vamos mais falar de abertura de lojas e sim de fechar, por isso queremos evitar”, esclareceu.

Sobre a proposta de protocolo de higienização, o secretário disse ser excelente, porém são necessários cuidados maiores para o momento da pandemia que o Estado enfrenta.

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