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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Com as próprias mãos

| 28/03/2020, 08:47 08:47 h | Atualizado em 28/03/2020, 08:57

Em mais uma iniciativa para coordenar esforços à margem do governo federal, inoperante na visão dos governadores, os estados articulam dar respostas unificadas ao coronavírus a partir de estudos de uma câmara técnica formada por secretários estaduais de saúde, médicos e pesquisadores. O órgão terá a missão de analisar a evolução da doença estado a estado e, a partir daí, projetar as necessidades de cada um e responder às demandas por abrandamento do isolamento.

Me alimente

Os governadores esperam receber informações a partir da semana que vem, quando o prazo de decretos de fechamento do comércio começam a vencer em muitos estados.

Morreu de velho

A ideia é ter dados científicos para projetar a necessidade de leitos e também para avaliar se é possível aplicar medidas restritivas seletivas estado a estado. Abrir o isolamento sem critério, como sugere Jair Bolsonaro, não é opção na mesa.

Barco

Para Wellington Dias (PT-PI), os comerciantes e demais setores também terão se equipar para voltar. “O setor privado está preparado para isso? Não é só o setor público que deve se preparar”, disse ao Painel.

Sem cabeça

Os gestores agem por conta própria a partir do diagnóstico de que o governo federal está imerso em contradições internas, com Jair Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Paulo Guedes (Economia) e o vice-presidente, Hamilton Mourão, apontando para direções diferentes.

Acabou o amor

Na carta de governadores do Nordeste, divulgada ontem, o ministério da Saúde sequer foi citado como referência para as decisões dos estados. Em seu lugar, aparecem os conselhos de medicina e o Ministério Público. Como revelou o Painel, secretários de saúde se desentenderam com Mandetta em reunião na quinta-feira.

Menos pior

Ainda assim, alguns secretários dizem ser temerário criticar o ministro. A alternativa ventilada é o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, considerado “terraplanista sanitário” por ter ido com Bolsonaro à manifestação do dia 15 de março.

Reação

Governadores articulam uma campanha nacional por conta própria, em reação à propaganda lançada pelo governo Jair Bolsonaro, que diz que o “Brasil não pode parar”.

Aberto

Na manifestação que mandou ao Supremo Tribunal Federal para defender a continuação dos trabalhos legislativos durante a pandemia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a manutenção é importante para o controle recíproco entre Poderes, em um momento de “gravidade institucional”.

Decidido

Ontem, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, rejeitou o pedido do governo sobre o tema, que tinha como objetivo estender o prazo de validade de medidas provisórias editadas pelo presidente Jair Bolsonaro por causa da crise.

Caixa cheia

O Ministério da Economia tem recebido uma enxurrada de e-mails de diversas entidades do mercado com pedidos de ações para aliviar a crise. A maioria fala em anistia de impostos.

Parou

O procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu adiantar as férias no Ministério Público Federal e determinou que os procuradores e demais servidores do Ministério Público Federal usufruam delas até 31 de julho.

Economia

A portaria, assinada por Aras na quinta-feira, também determina que o banco de horas referente ao recesso de 2018 e 2019 seja esgotado pelos funcionários até 31 de maio.

Quarentena

O PSD formalizou nesta semana a filiação de Marcelo Vieira Salles, ex-comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, que será candidato a vereador na cidade. Ele afirma que não fará campanha agora, por causa da crise do coronavírus.

Histórico

Salles entregou o cargo no início de março. Como mostrou reportagem da Folha, a saída do coronel foi resquício da operação policial em Paraisópolis. Salles tomou a frente na defesa dos PMs e ficou descontente com o governador João Doria (PSDB) durante o processo.

Tiroteio

“Muitos mais morrerão pela obsessão de Bolsonaro em não se responsabilizar pela saúde dos brasileiros.”

De Marta Suplicy (sem partido), ex-senadora, sobre a campanha com o mote “O Brasil não pode parar” lançada pelo governo federal.

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