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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Saúde ocular em primeiro lugar

Liliana Nóbrega | 08/01/2022, 12:12 12:12 h | Atualizado em 08/01/2022, 12:13

Encerramos o segundo ano de pandemia com o capixaba retomando a maioria das suas atividades. O trabalho, a escola, o lazer já registram elevado crescimento presencial no Espírito Santo, mesmo com a ameaça da nova variante do novo coronavírus, a ômicron, se espalhando no Estado.

Também na área de saúde, a procura por atendimento cresce, especialmente nos casos em que há manifestação evidente de algum sintoma. Na oftalmologia,  muitos pacientes não retornaram, nem mesmo para prosseguirem com os tratamentos.

E o que é muito sério: uma parte dos capixabas parece ter abandonado o importante hábito da visita periódica ao médico, quando são feitos exames que monitoram os olhos e previnem doenças que podem ser silenciosas, sendo diagnosticadas somente por  exames. O não retorno é preocupante porque algumas doenças oculares podem levar à cegueira se não tratadas a tempo.

Tenho exemplos em meu consultório de pacientes diagnosticados com glaucoma, que faziam tratamento, e que desde o início da pandemia, nunca mais voltaram. E isso é perigosíssimo!

É importante que o paciente faça o acompanhamento porque se a doença evoluir, o médico consegue identificar o problema e agir rapidamente. Mas se ele ignora ou desconhece a existência do problema, não mede a pressão ocular, não faz exames complementares para controle do glaucoma, corre o risco de ter uma evolução silenciosa da doença cujo risco maior é a cegueira.

Também correm risco de perder a visão pacientes com retinopatia diabética que não estão se cuidando. O controle ocular de quem tem esta enfermidade se dá através de exames complementares como medidas da visão, de fundo de olho, acompanhamento de alterações relacionados ao diabetes.

O check-up oftalmológico também é necessário para pessoas com degeneração macular relacionada à idade. Pacientes com esse problema e que ficam sem o tratamento desenvolvem uma membrana neo vascular subretiniana e baixa visão. Se não tratarem em tempo hábil, também correm o risco de ficarem cegos.

Já os pacientes com a síndrome do olho seco podem desenvolver ceratite (ferida na córnea) que, se não tratadas, podem aumentar e formar úlceras de córnea, além de apresentarem desconforto e dor ocular ou de origem neuropática.

Até um simples grau de óculos não corrigido pode se transformar num problema. O paciente que está sem óculos ou com eles defasados, pode ter sintoma de cansaço visual e dores de cabeça.

Nos dois últimos anos ficamos mais tempo em frente às telas dos computadores e celulares, no trabalho, no estudo, no lazer, e isto aumentou a síndrome do olho seco, em especial nas crianças, público até então improvável para este tipo de enfermidade.

No caso das crianças e adolescentes, que ficaram em casa com aulas online, além da síndrome do olho seco, há ainda aumento nos casos de miopia.

Em 2022, portanto, inclua as consultas periódicas em suas metas de ano novo. O check-up ocular é um importante aliado na prevenção de uma série de doenças, algumas silenciosas e sem cura.

LILIANA NÓBREGA é  oftalmologista.

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