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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Olhar de um filósofo de 93 anos sobre a existência humana

Gregório José | 06/12/2021, 10:34 10:34 h | Atualizado em 06/12/2021, 10:35

Conheci o professor José Cimino, 93 anos de idade, em Barbacena (MG). Pessoa simples e de um conhecimento extremo acerca da vida humana na terra, sem invocar a religiosidade e seus dogmas.  Filósofo, foi professor em São João Del Rey (MG), antes de mudar-se para Barbacena. Talvez ali tenha buscado inspiração para uma vida de estudos, principalmente por estar na cidade há quase 30 anos, então vida feita.

Dentre os vários livros que escreveu, nos brindou neste ano de 2021 com 540 páginas, fora a bibliografia utilizada, do livro  “Na Luz do Saber: Investigações de Onto-antropologia”, escrito ao longo de seis anos.

Inspirado por um sonho do autor e concluído neste ano, o livro constitui uma tentativa de expor os princípios fundamentais da análise acerca da vida humana na terra que, de maneira alguma, poderia ser obra do acaso, uma vez que, de todos os habitantes do globo terrestre, esta espécie é a única com capacidade cognitiva de amar, desejar, pensar, realizar, inventar, copiar e, ao mesmo tempo, se autodestruir, sabotando os próprios projetos e desestruturando seu próprio ser.

Ao leitor, sem qualquer obrigatoriedade de conhecimento especializado de religiosidade, fica claro e patenteado o ser de infinitas possibilidades, inspiradas no pensamento de um criador.

Ele descreve o “ser” em comparação diferenciada às coisas e aos objetos, sendo este a causa que se manifesta em diversas formas e modos, sendo este possuidor de infinitas possibilidades, sendo elas criativas ou destrutivas.

Para o filósofo José Cimino, o princípio da vida humana só pode ser entendido após exaurir as referências descritas por Tomás de Aquino, Immanuel Kant e Gittfried Wilhelm Leibniz. 

Professor Cimino defende e prova, com seus estudos, que o universo espacial não surgiu do nada, do acaso. Portanto, não teve um marco “zero”. Por este prisma, vislumbra-se um criador.

Esta obra oferece uma reflexão para estudiosos da alma, do ser, da humanidade. Principalmente daqueles que cientificamente pretendem achar respostas para vida-matéria e corpo-espírito.

Cimino em um de seus capítulos explica e orienta como entender o tempo/espaço na visão homem moderno que, a seu ver são entes e não coisas e, por isso, é concebível uma compreensão da autorrevelação do ser.

Um capítulo que deveria ser lido pelos homens e mulheres da vida pública seria o nono, uma vez que é nele que o filósofo faz grande referência à moral e à liberdade de o homem agir dentro dos padrões aceitáveis para a comunidade, como para si mesmo. 

Por fim, neste livro é possível vislumbrar uma razão do existir, a presença de um Criador e entender a questão ética abordada no horizonte da concepção do ser.

Gregório José é jornalista, radialista e filósofo.

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