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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

ESG é agenda essencial dentro das organizações

André Rocha | 07/01/2022, 11:22 11:22 h | Atualizado em 07/01/2022, 11:23

A sigla ESG, em inglês, significa Environmental, Social and Corporate Governance e refere-se às práticas adotadas pelas empresas para minimizar seus impactos ambientais e construir relações sociais mais justas com seus colaboradores e com a sociedade. Para melhorar a prática de governança, alguns passos são importantes, como o combate à corrupção, ao assédio moral e ao racismo, por exemplo.

 Nascido oficialmente em 2004, o ESG partiu do então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, quando ele escreveu para os 55 CEOs das maiores instituições financeiras do mundo, convidando-os para se juntarem à iniciativa de liderar o desenvolvimento e o lançamento do relatório Who Care Wins. 

O documento aponta diretrizes e recomendações em como integrar questões ambientais, sociais e de governança no gerenciamento de ativos.  

O conceito ESG ganhou força política em 2015, momento em que os estados membros da ONU ratificaram o Acordo de Paris. E foi definitivamente incorporado na vertente econômica em 2020, quando o CEO da BlackRock anunciou que a sustentabilidade se tornaria um critério para decisões de investimentos. 

Desde então, outros fundos estão colocando o conceito de investimentos responsáveis como papel decisivo na alocação de recursos. Hoje, mais de US$ 30 trilhões (R$ 170 trilhões) são gerenciados com estratégias sustentáveis. Isso representa cerca de 36% de todos os ativos do mundo. 

Na Europa, os investimentos responsáveis representam 50% de todo o continente, mais de US$ 14 trilhões (R$ 79 trilhões). Nos EUA, aproximadamente 25% e, no Brasil, são US$ 700 milhões (R$ 4 bilhões)  em fundos ESG. 

A COP26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de 2021, evidenciou a importância da agenda das mudanças climáticas. Um dos principais pontos concluídos é a urgência de intensificação das ações para redução da concentração de gás carbônico na atmosfera.  

A conferência demonstrou que, independentemente do tamanho da organização, todas devem estar envolvidas na redução dos impactos negativos e na potencialização dos efeitos positivos.

As grandes empresas já reconhecem a necessidade de construir cadeias de fornecimento sustentáveis. E as pequenas e médias já são cobradas para adotarem medidas ESG. 

Hoje os negócios enxergaram o sinal da bússola. Tornar-se ESG não é só uma questão de imagem, é de dinheiro também. Como benefícios, as empresas desfrutam de melhor reputação e maior visibilidade frente aos clientes, garantindo a sustentabilidade e perenidade das operações onde estão instaladas. 

É necessário que os gestores visualizem os ganhos de eficiência possibilitados por essas práticas e, consequentemente, de competitividade, e o fortalecimento institucional de longo prazo, além da redução de riscos. Só assim alcançaremos o objetivo de termos o desenvolvimento econômico em harmonia com o meio ambiente e com a justiça social.

André Rocha é engenheiro ambiental e conselheiro da Associação dos Profissionais de Engenharia Ambiental (Apea).

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