Rogério Ceni e o mimimi sem fim dos comentaristas

| 11/11/2020, 11:41 11:41 h | Atualizado em 11/11/2020, 12:45

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Os clubes brasileiros são “desorientados” na definição dos seus treinadores? São.

Os clubes brasileiros acumulam dívidas intermináveis com quebras de contrato de treinadores logo aos primeiros resultados ruins? Sim.

Os clubes são capazes de estabelecer uma estratégia técnica de longo prazo para seus times? A maioria absoluta, não.

Tudo isso é verdade, mas é cansativo assistir ao chororô interminável dos comentaristas esportivos no caso de Rogério Ceni e Eduardo Coudet.

Nem o Fortaleza fez grandes dramas quanto à perda de Rogério Ceni. Quanto ao Coudet, inquieto e atento, viu uma oportunidade melhor na Europa antes que o caldo do Internacional entornasse por aqui e fosse guilhotinado.

O único pecado de Rogério foi ter afirmado há pouco tempo que não deixaria o Fortaleza na mão, e a verdade é que nos tornamos reféns daquilo que falamos. Fora isso, deixar de assumir um clube que tem elenco e estrutura para disputar um título mundial mais uma vez seria desperdiçar uma oportunidade que talvez não se repetisse.

Quanto à demissão de Dome, corretíssima. O Flamengo apostou num treinador novo, errou feio diante da incompetência do dito-cujo e agora tenta corrigir porque tem “bala na agulha” para isso. Persistir no engano seria maluquice.

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