Transporte público complicado
“Está difícil a locomoção na Grande Vitória. Sou idosa, mas ainda não posso ter o passe livre nos ônibus. Como não dirijo, dependo do Sistema Transcol. Não entendo por qual motivo, o usuário, mesmo com dinheiro no bolso, não consegue garantir o seu ir e vir”, afirma a aposentada Yaga Coelho dos Santos, de Jardim da Penha.
Ela explica que no último dia 6 de setembro, por estar sem crédito no cartão do GVBus, ficou duas horas andando em busca de um local para fazer a recarga, já que na farmácia credenciada do bairro o serviço estava suspenso.
“Só com ajuda de um amigo, que me levou de carro à Ufes, consegui recarregar o cartão. Estou tentando entender o que os gestores municipais querem, ao retirar os cobradores e deixar o cidadão com dinheiro na mão sem locomoção. Imagina como vão ficar os turistas”.
O GVBus informa que o usuário do Transcol possui várias formas de recarregar o CartãoGV: no site www.cartaogv.com.br ou aplicativos Kim+, RecargaPay e Banestes; nas máquinas de autoatendimento dos shoppings, Masterplace Mall, Rodoviária de Vitória, na roleta dos terminais de integração, ou com os agentes de vendas; nas lojas do GVBus; na van itinerante, o MobiGV; além dos mais de 140 estabelecimentos parceiros na Grande Vitória.
Esclarece, ainda, que os idosos com mais de 65 anos têm o direito de viajar, de forma gratuita, desde que haja espaço disponíveis nos bancos da dianteira dos ônibus e podem desembarcar pela porta da frente, desde que comprovem a idade apresentando a carteira de identidade ou outro documento válido com foto.
Mas, para transpor a roleta, terá que usar o cartão, para evitar lotação na dianteira do veículo, fraudes e evasão de receita.