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Papo de Família

Papo de Família

Colunista

Cláudio Miranda

A baixa autoestima do seu filho

Coluna foi publicada no sábado (21)

Claudio Miranda | 23/10/2023, 10:09 10:09 h | Atualizado em 23/10/2023, 10:10

Imagem ilustrativa da imagem A baixa autoestima do seu filho
Oscilações de autoestima podem ser indicativos de problemas emocionais em crianças |  Foto: © Divulgação/Canva

A autoestima é um dos principais indicativos de como está a saúde emocional de uma pessoa. Os fatos da vida influenciam positivamente ou negativamente no padrão comportamental de todos nós. Perdas sucessivas e fracassos frequentes podem abalar psicoafetivamente qualquer um, seja adulto, jovem ou criança.

Da mesma forma, situações prazerosas e de sucesso irão influenciar positivamente, proporcionando uma sensação de bem-estar e de contentamento.

Uma baixa autoestima poderá surgir quando, por algum motivo, o indivíduo deixa de acreditar em seu potencial e na sua capacidade de superação dos seus desafios.

Essa pessoa passa a se desvalorizar e se menosprezar com frequência, focando a atenção demasiadamente nas suas limitações e dificuldades. Crianças e adolescentes podem apresentar uma oscilação de humor, mostrando que algo não está bem. Na vida escolar por exemplo, podem acontecer situações desencadeadoras desse problema, que precisam ser tratadas com cuidado para não abalar a saúde mental do aluno.

Você acha que seu filho sofre com baixa autoestima? O que estaria desencadeando esse problema nele? Seria algum agente interno ou externo?

O que ele costuma ouvir dos pais e familiares sobre sua capacidade e potencial? Pais exigentes e inseguros quanto a competência do filho tenderão a fazer falas mais depreciativas e incapacitantes. Estarão sempre insatisfeitos com os resultados acadêmicos e com o empenho do filho.

Nesse contexto familiar, dificilmente um adolescente conseguirá superar a carga de cobrança psicológica num ambiente tão hostil e negativo.

Os indicadores mais comuns de problemas com a autoestima do seu filho serão sentimentos como: insegurança, tristeza, necessidade de agradar e de ter aprovação, perfeccionismo, esquiva social, carência, sensação de rejeição e medo de enfrentamento em situações cotidianas. Essas sensações poderão fazer surgir pensamentos frequentes de autodepreciação e de fracasso.

Seu filho poderá não se achar suficientemente esforçado e inteligente para conseguir um bom resultado escolar. Será comum para ele ter crises de ansiedade no momento de uma prova e não conseguir a tranquilidade necessária para mostrar seu conhecimento.

Os pais devem ficar atentos às mudanças no padrão comportamental dos filhos e ajudá-los quando apresentarem esse problema. Deverão usar palavras estimuladoras e atitudes de acolhimento como estratégia para fortalecê-los emocionalmente. O encorajar a enfrentar os desafios e ensiná-los a lidar com o fracasso será uma atitude muito positiva, mostrando que você estará ao lado dele quantas vezes for necessário.

Alunos com melhor autoestima tendem a apresentar melhor resultado na escola, por mostrar uma maior segurança e confiança na presença dos pais ao lado dele.

No processo terapêutico, eles aprendem a fazer falas de autodefesa dizendo para os outros sobre quem eles verdadeiramente são e onde eles podem chegar. Uma pessoa com boa autoestima sabe das suas qualidades e defeitos e se aceita assim. Ele sabe onde poderá chegar com o esforço que precisa fazer para suas conquistas.

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