Clã vê elo entre caso da Paraíba e de Flávio

| 19/12/2019, 07:58 07:58 h | Atualizado em 19/12/2019, 08:02

A operação da Polícia Federal que teve como alvos o governador e o ex-governador da Paraíba pode estar ligada à ação do Ministério Público do Rio contra Flávio Bolsonaro, acreditam correligionários do senador e também assessores muito próximos do Presidente, ao menos na questão do timing.

A busca e apreensão de ontem seria um resposta de Wilson Witzel: um dos colaboradores da investigação na Paraíba, o empresário Daniel Gomes, citou suposto esquema de caixa 2 na campanha do governador, desafeto do Presidente e de seus filhos.

Calma, gente. Bolsonaristas mais contidos, porém, avaliam que não há, ao menos por enquanto, provas para alegar uma ingerência direta do governador do Rio no Ministério Público.

Para lembrar. A operação da Polícia Federal, sob Sergio Moro, que mirou o governador João Azevêdo (sem partido) e o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e respingou em Witzel anteontem foi a Calvário.

Eleitoral. Inimigos do clã Bolsonaro dizem que a pergunta “onde está o Queiroz?” vai ecoar em 2020.

Vem comigo. Uma das ideias da Aliança pelo Brasil apresentadas a deputados é fazer pontos de coleta de assinaturas ao lado de cartórios para facilitar a sua autenticação imediata

Soldada. Carla Zambelli mudou seu domicílio eleitoral de Mairiporã (SP) para São Paulo. É um primeiro passo para estar disponível caso a Aliança queira lançá-la a prefeita da capital. A deputada tem dito que fará o que o presidente Jair Bolsonaro achar melhor.

CLICK. Janaina Lima (Novo), foto, vereadora em São Paulo, promoveu confraternização de fim de ano e contou com a presença do cientista político Christian Lohbauer.

Saldo. Depois de várias reviravoltas, João Doria termina o ano com vantagem sobre Aécio Neves na disputa pelo controle da bancada tucana na Câmara dos Deputados. Ao reverter uma disputa que parecia perdida, o governador mostra estar pegando rápido o traquejo do jogo político.

Filme antigo. Em 2016, o PSDB perdeu o então deputado Alexandre Baldy (GO) após implosão da bancada em disputa pela liderança. Até hoje os tucanos lamentam a saída de um quadro que mais tarde se tornaria ministro e atualmente ocupa o secretariado de Doria.

Enxuga. Integrantes do Centrão defendem incluir na reforma administrativa a extinção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Justiça do Trabalho. Justificativa do grupo: dão muita despesa e pouco resultado.

Grupo especial. No caso do TSE, a ideia é passar as atribuições do tribunal para a Justiça comum ou federal. Juízes seriam destacados para cuidar do tema e da preparação das eleições.

Terra arrasada. O Planalto está sendo cobrado por parlamentares ligados à educação pelo Fundeb, que acaba no ano que vem. Eles se queixam de que não há proposta do MEC nem mobilização para aprovar nada.

Ação. A Associação dos Juízes Federais (Ajufe) questiona no STF uma das regras da reforma da Previdência, a que prevê a nulidade de aposentadorias já concedidas com base apenas no período em que houve contagem de tempo de serviço, mas sem contrapartida do recolhimento de contribuição previdenciária.

Ação II. Para a entidade, a regra viola o direito adquirido à aposentadoria.

Bombou nas redes

Sobre resultados da Comissão da Anistia

"Assumi a Comissão da Anistia encarregado de proteger o erário e evitar sua dilapidação com requerimentos sem requisitos legais”.

João Henrique Nascimento, presidente da Comissão da Anistia

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