Senado tem chance de destravar as exportações

| 20/06/2021, 10:04 10:04 h | Atualizado em 20/06/2021, 10:16

Com 40 anos de atraso, o Senado pode aprovar a legislação que cria as Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com objetivo de isentar de impostos empresas exportadoras que se instalem em certas cidades.

A MP 1.033 foi aprovada na Câmara com forte apoio do Planalto e do presidente Arthur Lira e o texto traz inovações importantes como incluir empresas prestadoras de serviço, o que significa mais empregos para brasileiros e maior competitividade do “made in Brazil” no exterior.

Mudança importante
O texto aprovado foi o substitutivo do deputado Lucas Vergílio (SD-GO), que também admite possibilidade que ZPEs ocupem áreas descontínuas.

Sem deslealdade
A isenção vale apenas para produtos e serviços exportados. Caso a venda seja para o mercado interno, a empresa pagará todos os impostos.

Oportunidade perdida
Então presidente da República, José Sarney retornou de viagem à China entusiasmado com o que viu, mas não conseguiu replicar o modelo aqui.

Hora da verdade
A previsão é que o Senado vote na próxima terça-feira a modernização, destravando o potencial das nossas exportações sem necessidade de dinheiro público.

Quebra de sigilo pela CPI faz devassa completa
Ao quebrar o “sigilo telefônico e telemático” de investigados, a CPI da Covid terá acesso não apenas ao registro de ligações de telefone e trocas de e-mails oficiais, como também conversas de Whatsapp e aplicativos de mensagens ou de correspondência, como o Gmail.

A CPI pede ao Google, por exemplo, acesso a todos os arquivos de foto, áudio e vídeo ou qualquer outra informação guardada na nuvem associada à conta de um investigado. Inclui até o histórico de pesquisas na internet.

Acessou por onde?
A CPI pede das grandes empresas de tecnologia até uma lista de todas as redes wi-fi acessadas pelo celular do investigado.

iPhone não escapa
À Apple, por exemplo, a CPI pede “todo o conteúdo relativo às contas e aparelhos” dos investigados, incluindo tudo armazenado no iCloud.

DMs no alvo
A CPI pede ao Facebook, Instagram e Whatsapp “todo o conteúdo”, incluindo comentários, grupos e “em especial mensagens privadas”.

Brasil não tem 5G
Apesar de o ministro das Comunicações, Fábio Farias, haver ordenado que as empresas de celular cessem a propaganda enganosa, a Claro continua vendendo a mentira de que oferece “o primeiro 5G do País”.

CPI da lobotomia
O presidente Bolsonaro ironizou depoimento do ex-governador cassado Wilson Witzel. “Falou que eu o procurei para fazer campanha no Rio e ele me ajudou nas eleições. É um cara de pau sem tamanho”, disse.

País? Ora, o País
O sumido senador José Serra (PSDB-SP), antigo defensor das diversas privatizações do governo FHC, cedeu à pressão do atraso e votou contra o projeto de privatização da Eletrobras.

Ranking estadual
O Mato Grosso do Sul se destaca como o estado com a maior proporção de vacinados (com ao menos uma dose) contra Covid-19: 37% da população. O Rio Grande do Sul é o segundo colocado, com 36%.

Coincidência?
Diante da rápida perda de interesse, o comando da CPI da Covid inaugurou “nova fase”, transformando em investigados alguns dos alvos campeões de audiência, como Eduardo Pazuello e Ernesto Araújo.

Interesse se esvai
A audiência da CPI no canal da TV Senado no Youtube, que é reflexo da audiência nas TVs aberta e fechada, vem caindo desde o segundo depoimento de Pazuello. Na última semana, o pico foi de 980 mil.

Mundo recuperado
Com o avanço da imunização no Brasil e na maioria dos grandes países, as infecções por Covid diminuíram, a pandemia perde força e a média diária de mortes caiu de 14 mil para 8,4 mil a menor em mais de 220 dias.

Pensando bem...
...em vários momentos, a CPI deixa de ser colegiado para virar reunião de colegiais.

FHC, 90
O deputado Rodrigo de Castro, líder do PSDB na Câmara, cumprimentou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pelos 90 anos. “Foi o responsável pela modernização do nosso país”, afirmou.

Poder sem pudor

Política e verborragia
Lula não é o primeiro político a utilizar palavras cujo significado ignora. Em 1996, na campanha para a Prefeitura de Curitiba, o radialista Carlos Simões falava frases do gênero “Os problemas de Curitiba precisam ser tratados de forma equidistante” ou “A cidade cresce para o sul, o norte, para o leste e para o oeste, de forma colateral”.

As pesquisas indicavam o favoritismo de Cassio Taniguchi, mas ele tinha uma explicação para o fracasso anunciado: “A eleição ainda não foi bem encalacrada pelo povo...”.
 

SUGERIMOS PARA VOCÊ: