Remdesivir foi vendido no Brasil até por R$ 200 mil

| 13/03/2021, 09:49 09:49 h | Atualizado em 13/03/2021, 09:57

O remédio contra Covid, Remdesivir, aprovado pela Anvisa, vem sendo vendido no “mercado negro” brasileiro desde o ano passado. Com o marido na UTI do hospital Moinhos de Vento, uma cardiologista soube de recém-chegado dos Estados Unidos vendendo uma caixa de Remdesivir. Ele enfiou a faca: R$ 200 mil. O remédio é eficaz, mas precisa ser tomado até o 10º dia da doença, e a médica se submeteu à exploração: não havia tempo a perder. Precisou vender até o carro, mas salvou o marido.

Gentis muambeiros

Importadores “informais” de São Paulo exploravam menos: têm cobrado em média US$ 5 mil (cerca de R$ 28 mil) pelo medicamento americano.

Lá, custa R$ 18 mil

Ainda não se sabe quanto o Remdesivir custará nas farmácias do Brasil, mas será muito caro. Nos EUA, cobram quase R$ 18 mil a caixa.

Bandeirada alta

No início de 2020, a farmacêutica Gilead Sciences sugeriu o preço US$ 3,2 mil por caixa de Remdesivir, mas custa mais caro.

Cura gera fortuna

A farmacêutica Gilead Sciences é fabricante de remédios contra HIV, hepatite C e, agora, a Covid-19, com o Remdesivir. Todos muito caros.


"São os negacionistas de esperança”
Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa, sobre quem nega os avanços da vacinação


Deputado do PP deve assumir lugar de Pazuello

Avançam os entendimentos para a nomeação de um deputado do PP ao cargo de ministro da Saúde, em lugar de Eduardo Pazuello. Têm sido considerados os deputados e médicos Dr. Luizinho (RJ), como esta coluna revelou há duas semanas, e Hiran Gonçalves (AM). Não há uma pressão do PP e nem do bloco de partidos de centro, o “centrão”, que na verdade atenderam a sugestão do Planalto para propor alternativas ao presidente Jair Bolsonaro, que continua reticente em relação à troca.

Atrás do prejuízo

A possível mudança coincidiu, ontem, não por acaso, com um esforço de comunicação de Pazuello para tentar esvaziar as tratativas.

Porta-voz petista

Fez parte desse esforço a jogada de fazer do piauiense Welington Dias (PT) porta-voz da notícia de compra de 10 milhões de vacinas russas.

Restam dúvidas

Espantou o Presidente a atitude de Pazuello, que no meio da pandemia articulava candidatura no Amazonas, mas ele ainda acha que não é hora.

Novo acinte

O Brasil é país de sindicalistas oportunistas. A nova malandragem da pelegada da Caixa para furar a fila da vacinação é entrar no grupo prioritário em razão do crédito em conta do auxílio-emergencial.

É para comemorar

O Brasil superou a marca de 10 milhões de curados da Covid-19. Apesar da gravidade da situação atual, os profissionais de saúde conseguiram salvar 97,3% dos pacientes. Sem eles o cenário poderia ser muito pior.

Notícia triste

Um ano depois do início da pandemia e no auge da 2 onda, o Brasil voltou ao segundo lugar no ranking de casos totais. Com 79 mil casos de ontem chegamos a 11,36 milhões e passamos a Índia, 11,33 milhões.

O tempo passa

Há oito anos, em 13 de março, Jorge Mario Bergoglio era eleito o 266 Papa da Igreja Católica. Verborrágico na política, Francisco até agora não condenou a aprovação do aborto em seu país, a Argentina.

O tempo voa

Há apenas cinco anos o Brasil testemunhava as maiores manifestações de rua da História, com a participação de milhões de pessoas: todas as capitais protestaram contra Dilma e pedindo impeachment. Ganharam.

Parece brincadeira

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, disse em audiência na Câmara que “a advocacia sofre com a insegurança jurídica”. Para ele, isso se reflete em “desequilíbrio no Judiciário”. Não, ele não estava falando da decisão de anular decisões para beneficiar Lula, e sim de “fake news”.

Parcela vacinada

É 4,5% a parcela da população que já recebeu a primeira dose de vacina contra a Covid. Outros 1,6% aguarda a administração da segunda dose. Total, até agora, de vacinas aplicadas: 12,85 milhões.

Distribuição em alta

Desde o início da campanha de imunização o número de vacinas distribuídas pelo governo federal em todo o País ultrapassou na quinta-feira as 18,6 milhões de doses.

Pensando bem...

...acabou que, na Lava a Jato, quem roubou, escapou, e o juiz se deu mal.


PODER SEM PUDOR

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O brilho de Fruet
O depoimento de Marcos Valério, o tesoureiro do mensalão do governo Lula, já durava quase 14 horas quando chegou a vez de o deputado Gustavo Fruet (PMDB-PR) formular mais perguntas. O presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), exausto, pediu uma intervenção objetiva. Rápido no gatilho, Fruet lembrou o bom humor e a brilhante inteligência do pai, o saudoso deputado Maurício Fruet: “Será uma intervenção minissaia, presidente: curta, justa e provocante...”

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