Governo pode ter de volta um mico chamado Light

| 25/07/2022, 10:31 10:31 h | Atualizado em 25/07/2022, 10:33

O governo federal pode ganhar um mico chamado Light, concessionária de energia do Rio. A empresa tem mais de 4 milhões de consumidores cativos de energia e conta com a prestimosa agência reguladora Aneel, que fixa tarifas indecentes e autoriza “empréstimos” cujas parcelas são pagas nas contas de luz.

Mas o chororô dos donos agora é contra ressarcir o que o cobrou a mais. O mercado se agita com uma possível devolução da concessão. Para completar, as “lightizinhas” de milícias que controlam as favelas provocam enorme perda comercial.

Além de milícias, Cedae

A Light é obrigada a ceder água de suas hidrelétricas para manter fluxos de água nos canais de favelas, a fim de empurrar os esgotos para o mar.

Os bambambãs

Controlam a Light o fundo Samambaia, liderado por Ronaldo César Coelho (foto), e Beto Sicupira, sócio do bilionário JP Lehmann e da Ambev.

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Ladeira abaixo

A Light perdeu 63% do seu valor em 12 meses, e o banco suíço UBS reduziu a projeção de preço de sua ação de R$ 13 para R$ 6,30.

Pegar ou largar

A concessão da Light expira em 2026, mas os controladores precisam manifestar interesse na renovação de contrato até maio de 2023.

Cai mais a vantagem de Lula no Norte/Nordeste

Média ponderada da Potencial Inteligência realizada para o Diário do Poder, que analisa as pesquisas eleitorais para presidente nos estados, aponta que a diferença entre Lula e Jair Bolsonaro (PL) é a menor desde junho nas regiões Norte e Nordeste, onde o petista lidera a disputa. 

No Nordeste, Lula perdeu quatro pontos na semana, e Bolsonaro ganhou três. Ainda assim o petista tem 53,1% na região e o Presidente, 25,9%.

Caiu

No Norte, Lula perdeu mais de um ponto, e registra 42% na média até a

última sexta (22). Bolsonaro cresceu quase três pontos para 37,4%.

É tendência

A diferença entre os dois principais candidatos também caiu no Centro-Oeste, onde o Presidente lidera: 40,5% a 34,6% do candidato do PT.

Sem mudança

No Sudeste, a diferença não mudou: Lula tem 38,7% e Bolsonaro, 33%. A Potencial considera 37 mil entrevistas, deste ano, em mil municípios.

Segurando a onda

Ministros do Supremo, incluindo os do TSE, mesmo loucos para declarar Bolsonaro inelegível, combinaram que até a eleição não responderão a qualquer declaração agressiva do Presidente, “exceto nos autos”.

Sem atravessadores

Durante a fiscalização a postos, em Brasília, Bolsonaro informou que, após a medida do governo de autorizar a venda direta do etanol, sem as distribuidoras, há postos que vendem o litro do etanol a menos de R$ 4.

Não há fila

O presidente do PDT, Carlos Lupi, diz que vai esperar “até o último momento” para definir o vice na chapa de Ciro Gomes. Quem espera demais, um dia cansa. Ou perde. Mas o problema é falta de opção.

Volta ao baixo clero

Após deixar o cargo sem conseguir eleger sucessor, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (PSDB) não acertou uma só aposta. Exceto o lugar de vice para o pai na chapa de Marcelo Freixo, para sempre Psol.

Em família

A família do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha vive uma situação curiosa, nestas eleições: ele tentará se eleger deputado federal por São Paulo e sua filha, Dani Cunha, pelo Rio de Janeiro, ambos pelo PTB.

Turismo bem-humorado

Virou ponto turístico o local onde o presidente norte-americano Joe Biden caiu da sua bicicleta (foto), semanas atrás. E virou moda nas redes sociais fazer a dramatização do incidente, no estilo “videocassetada”.

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Virou escândalo

Completa 20 anos hoje a inauguração do Sistema de Vigilância da Amazônia, o Sivam, que se transformou numa das maiores fontes de escândalos do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Datas importantes

A partir de hoje faltam 69 dias para a eleição, quando os brasileiros vão escolher presidente, governador, senador e deputados. Mas tem gente de olho mesmo nos 116 dias até a Copa do Mundo.

Pensando bem...

...“violência política” e “discurso de ódio” são expressões de uma mesma ideologia: o antibolsonarismo.

PODER SEM PUDOR

Este imenso Brasil

Gervásio Raimundo era candidato a deputado estadual, em Alagoas, e foi participar de um comício em Estrela, antigo Bola. Saudou a assistência: “Povo do Bola!...” 

Um aliado cochichou: “Eles não gostam de ser chamados assim”. O candidato tentou sofisticar: “Tá bom. Queridos amigos bolivianos!...” 

O amigo voltou a corrigir: “Boliviano é quem nasce na Bolívia...” 

Gervásio se irritou, gritando ao microfone: “Oxente, e não é tudo Brasil?”

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos

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