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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Coaf registra recorde histórico de produção de relatórios

| 12/07/2020, 09:07 09:07 h | Atualizado em 12/07/2020, 09:11

Depois de meses de paralisia, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) registrou recorde histórico de produção de relatórios de inteligência no primeiro semestre deste ano. Foram 5.840 documentos elaborados entre janeiro e junho, o maior número para o período.
No ano passado, decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e mudanças de subordinação fizeram as atividades despencarem. A alta produtividade agora se dá pelo que estava represado e também pelos ilícitos durante a pandemia.

Fama

O Coaf voltou aos holofotes no fim de 2018, quando estourou o caso Queiroz. Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor viraram alvo de investigação a partir de informações do órgão. Desde então, o conselho saiu da Economia, foi para o Ministério da Justiça, voltou para a pasta de Paulo Guedes e depois foi para o Banco Central, onde está hoje.

Histórico

Em julho, o ministro Dias Toffoli determinou a suspensão de investigações criminais pelo País que usassem dados detalhados de órgãos de controle sem autorização judicial, atendendo a pedido da defesa do filho de Jair Bolsonaro. Isso produziu uma fila de relatórios, que só começou a ser sanada em janeiro, depois de o STF rever a decisão.

Gás

Sob comando do ex-ministro Sergio Moro, o Coaf passou de 35 para 72 funcionários. Agora, está com 87 integrantes. Por causa da pandemia do coronavírus, a equipe está trabalhando de casa.

Avenida

Um dos principais opositores de Bolsonaro, João Doria (PSDB-SP) tem aproveitado o desgaste do Presidente no exterior para ganhar visibilidade. Em um mês, o tucano deu 32 entrevistas para veículos internacionais. “Temos que combater dois vírus: o coronavírus e o Bolsonarovírus”, disse o governador paulista na quinta, ao vivo, na CNN Internacional.

Buraco

Desde o início da crise, Bolsonaro é criticado por veículos estrangeiros. Ele não deu entrevistas à imprensa de fora do Brasil no período. O ministro Fábio Faria (Comunicações) diz ter como um de seus planos melhorar a imagem do País no mundo.

Apuração

Orlando Silva (PCdoB-SP) e Marcelo Freixo (Psol-RJ) apresentaram queixa à Comissão de Ética contra Tércio Arnaud, assessor de Bolsonaro que foi alvo de ação do Facebook. A suspeita é a de que Tercio operaria os perfis durante o trabalho, no Palácio do Planalto.

Não para

Na decisão em que determinou a prisão de dois empresários supostamente ligados ao MBL, o juiz Marco Antonio Vargas não autorizou a suspensão das atividades econômicas dos dois, solicitada pelo Ministério Público. O juiz escreveu que a atual pandemia “exige a preservação de empregos e a viabilização de exercício de atividades laborativas lícitas.”

O segredo

No pedido de prisão, a Receita Federal afirma que a família do líder do MBL, Renan Santos, adotou estratégia de adquirir empresas quase falidas e não pagar impostos. Esse é, segundo a Receita, “o segredo do sucesso”. “Eles não declaram nem pagam os tributos, e com isso enriquecem com a apropriação indevida dos tributos pagos pelos consumidores finais”, diz.

Revista

O ministro André Mendonça (Justiça) demitiu na quinta um agente da Polícia Federal. Francisco Nascimento respondeu a processo administrativo por ter colocado um passageiro suspeito em um equipamento de raio-x, no aeroporto de Manaus (AM). O episódio foi em 2016. Ele foi demitido por “submeter pessoa sob sua custódia a vexame”.

Raro

Na apuração interna, a PF obteve o vídeo da cena e ouviu testemunhas. Um agente da Infraero disse que “foi a única vez que presenciou um ser humano ser submetido à esteira do raio-x de bagagens”.

Gente

Outro afirmou que “os raios-x são exclusivamente para fiscalização em objetos inanimados, sendo vedado o uso em seres humanos ou animais vivos, haja vista que tais equipamentos podem causar danos aos organismos vivos”. O Painel não localizou o agente.

Atestado

O Palácio do Planalto se recusou a revelar o nome do médico que está cuidando de Bolsonaro e também a dizer quem recomendou o uso de hidroxicloroquina. O Presidente anunciou que está tomando a medicação, que não tem comprovação científica.

Tiroteio
“Já vimos Bolsonaro comprando apoio, distribuindo cargos ao Centrão. Agora, presenciamos ele vendendo cargo no STF.”

Do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), sobre a soltura de Fabrício Queiroz determinada pelo presidente do STJ, João Otávio de Noronha.

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