Ufes decide começar aulas online a partir de setembro

| 14/08/2020, 21:12 21:12 h | Atualizado em 14/08/2020, 21:17

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-03/372x236/ufes-da-orientacoes-sobre-coronavirus-9047eac55e11a37be3cd004e4c5ccfd2/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-03%2Fufes-da-orientacoes-sobre-coronavirus-9047eac55e11a37be3cd004e4c5ccfd2.jpg%3Fxid%3D137144&xid=137144 600w, Ufes dá orientações sobre coronavírus

A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) decidiu implantar o ensino a distância, por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a partir do dia 9 de setembro. A decisão foi tomada na noite desta sexta-feira (14), 150 dias após a suspensão das aulas presenciais, mesmo com o ensino remoto liberado desde março.

O chamado Ensino-Aprendizagem Remoto Temporário e Emergencial (Earte) foi aprovado em reunião que durou seis horas no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). A reunião, no entanto, foi suspensa e só será retomada na próxima segunda-feira (17) para a aprovação da proposta final.

As aulas a distância serão ofertadas para os alunos da graduação e pós-graduação em um período letivo especial a partir de setembro e vão até o dia 15 de dezembro. Segundo o cronograma proposto, o período de matrícula para esse semestre especial será aberto na segunda quinzena deste mês.

A proposta também diz que o retorno das aulas presenciais será anunciado com antecedência mínima de 15 dias.

Aulas suspensas em março

As aulas da Ufes estão suspensas para mais de 24 mil alunos desde o dia 17 de março, quando o Brasil registrou sua primeira morte pelo novo coronavírus. No dia seguinte, o Ministério da Educação (MEC) autorizou em caráter excepcional a realização de aulas remotas por todas universidades, mas sem anunciar nenhum apoio operacional para isso.

Em abril, o reitor da Ufes, Paulo Sérgio de Paula Vargas, descartou a possibilidade de realizar aulas online em entrevista ao jornal A Tribuna.

“Está descartado no momento. Não temos meios para viabilizar isso de maneira adequada. Além disso, boa parte dos alunos teria dificuldade por conta da vulnerabilidade. Nem todos têm recursos e acesso à internet", disse o reitor, na época.

No entanto, uma pesquisa realizada em maio pela própria universidade apontou que 96% dos alunos e 99% dos professores têm acesso à internet em casa. Desses, 73% responderam que moram em locais com condições necessárias para participar de aulas online.

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