Rio libera calçadões das praias, atividades no mar e igrejas a partir de amanhã

| 01/06/2020, 16:15 16:15 h | Atualizado em 01/06/2020, 16:27

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-06/372x236/praia-de-copacabana-7bfc6a209497bec1e6da90ad0b11db85/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-06%2Fpraia-de-copacabana-7bfc6a209497bec1e6da90ad0b11db85.jpeg%3Fxid%3D124882&xid=124882 600w, Movimento tranquilo na Praia de Copacabana, durante a pandemia

O Rio de Janeiro inicia, nesta terça-feira (02), uma fase para retomada das atividades, em meio à pandemia do coronavírus. Chamado de "Rio de Novo", programa de desconfinamento, lançado nesta segunda pelo prefeito Marcelo Crivella, conta com seis etapas na capital fluminense.

A primeira fase, as atividades físicas individuais ao ar livre ficam liberadas nos calçadões das praias e no mar, assim como em parques. Os centros de treinamentos esportivos poderão funcionar sem imprensa e sem público.

Já a segunda fase conta com a reabertura de shoppings, com regras, e a volta dos campeonatos de futebol (sem a presença da torcida).

Crivella, que comemorou o fim da fila para leitos de UTI no município, prolongar o afastamento social tem levado a um aumento de mortes por outras doenças que necessitam de atendimento médico. Para o prefeito, o isolamento tem feito com que pessoas que necessitam de tratamento em hospitais não procurem ajuda. "É muito importante que estejamos preocupados com outras comorbidades", disse.

Segundo a prefeitura, a ideia inicial é avançar etapas a cada 15 dias, a partir do monitoramento de dados como a capacidade de resposta do sistema de saúde e o nível de transmissão do novo coronavírus.

Na fase 3, as lojas de rua poderão ser abertas, assim como restaurantes, que poderão funcionar com 50% das mesas, e academias e salões de beleza, sob agendamento. A fase 3 prevê ainda a reabertura de creches municipais para crianças a partir de dois anos e das escolas de ensino fundamental 2, da 5ª à 9ª séries.

"Hoje, prolongar o afastamento pode trazer benefícios para a Covid mas traz prejuízos para a população que está falecendo de outras comorbidades, casos urgentes que precisam voltar ao tratamento", disse Crivella.

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