Sobe para 12 o número de casos confirmados de Febre Oropouche no ES

Vitória, Colatina e São Gabriel da Palha estão entre os municípios nos quais a doença foi registrada

João Vítor e Jonathas Gomes, de A Tribuna | 24/04/2024, 16:19 16:19 h | Atualizado em 24/04/2024, 17:13

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/170000/372x236/Veja-as-cidades-que-registraram-casos-de-Febre-Oro0017787200202404232015/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F170000%2FVeja-as-cidades-que-registraram-casos-de-Febre-Oro0017787200202404232015.jpg%3Fxid%3D789316&xid=789316 600w, Mosquito maruim é um dos transmissores da febre oropouche

A Secretária de Saúde do Espírito Santo (Sesa) confirmou nesta quarta-feira (24), mais quatro casos de Febre Oropouche no estado.

Em um período de 48 horas, doze ocorrências foram identificadas, das quais registraram-se seis em Colatina, uma em Rio Bananal, uma em São Gabriel da Palha, duas em Sooretama e duas em Vitória.

Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, o quadro atual ainda não se configura como um surto ou epidemia.

“O percentual de positividade está em 0,45%, mas iremos monitorar casos com sintomas suspeitos que serão enviados, pelos municípios, ao Lacen", afirmou o subsecretário. 

"A transmissão se dá apenas pela picada do mosquito maruim infectado, ou seja, o uso de repelente e a limpeza no entorno das casas, principalmente em relação a materiais em decomposição, são as formas de prevenção da doença. Ainda não há letalidade registrada para a febre oropouche”, complementou. 

Saiba mais

A Febre do Oropouche é uma doença transmitida pelo 'Culicoides paraensis', um inseto bem pequeno, popularmente conhecido como "maruim" ou "mosquito pólvora".

Sintomas incluem febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

A duração é de 2 a 7 dias, com evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves. No entanto, as picadas do vetor costumam causar bastante incômodo e reações alérgicas.

Não existe tratamento específico para a doença. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

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