Prédios e casas são interditados após edifício apresentar risco de desmoronamento em Vila Velha

| 24/01/2021, 08:35 08:35 h | Atualizado em 25/01/2021, 10:27

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-01/0x0/predio-em-nova-itaparica-4b0a44786f1eb87b21c3d8e047737686/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-01%2Fpredio-em-nova-itaparica-4b0a44786f1eb87b21c3d8e047737686.jpeg%3Fxid%3D159660&xid=159660 600w, Rachadura em coluna de prédio em Nova Itaparica, Vila Velha
Um edifício da Avenida do Canal, em Nova Itaparica, Vila Velha, apresentou risco de desmoronamento durante a madrugada deste domingo (24) e fez com que a Defesa Civil do município precisasse interditar também prédios e casas vizinhas.

Um morador do prédio registrou em vídeo as rachaduras em colunas da garagem.

A Guarda Municipal isolou a rua para não permitir que os moradores entrem no edifício até autorização do engenheiro da Defesa Civil e também para resguardar de saques os furtos os bens das residências interditadas.

A Defesa Civil interditou o prédio, além das construções do entorno, num raio de 40 metros. "No total, em média 130 pessoas tiveram que abandonar as residências. Agora pela manhã vamos fazer uma avaliação estrutural para ver o que vai ser feito e daremos uma informação correta do que aconteceu, para tomarmos as providências", explicou Afonso Belenda, coordenador da Defesa Civil.

A prefeitura informou que “os moradores em área de risco e do prédio foram para casa de familiares ou para hotel, disponibilizado obrigatoriamente pela construtora”.

O irmão do dono da construtora do prédio esteve no local pela manhã. Ele argumentou que a coluna teria sido danificada por uma colisão. "Alguém drogado oi bêbado deu uma ré, bateu na coluna, ela estourou e o prédio vibrou. Esses prédios nossos são acompanhados por engenheiros e têm fiscalização da prefeitura", garantiu José Francisco dos Santos, de 37 anos.

Moradores e o síndico contestam essa versão. "Isso de carro ter batido não existe. A gente escuta o barulho do portão quando alguém entra ou sai de carro, e não houve barulho. As marcas de pneu que estavam na garagem eram do morador da cobertura, e até caíram os blocos da coluna em cima do carro dele, danificando", ressaltou Mauro.

O prédio tem 23 apartamentos, deles, 21 estão ocupados. Com o estrondo, moradores disseram que a estrutura do edifício chegou a tombar para trás, ficando apoiada num prédio que está sendo construído atrás dele. A Defesa Civil vai definir se os imóveis podem ser ocupados novamente. Enquanto isso, quem vive lá foi alocado em hotéis e casas de parentes.

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