Prédios atingidos por pedra na Gruta da Onça são interditados

| 25/10/2020, 12:11 12:11 h | Atualizado em 25/10/2020, 12:12

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/defesa-civil-vitoria-d36ba4b7dd22a1d6d29e813508916ba6/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fdefesa-civil-vitoria-d36ba4b7dd22a1d6d29e813508916ba6.jpeg%3Fxid%3D147571&xid=147571 600w, Equipe da Defesa Civil de Vitória faz visita aos imóveis atingidos por deslizamento na Gruta da Onça

A Defesa Civil Municipal de Vitória esteve na manhã deste domingo (25), na rua Barão de Monjardim, onde dois prédios foram atingidos por uma pedra que se desprendeu e rolou na região na noite de sábado (24). Os dois imóveis que foram atingidos pelo deslizamento foram interditados e sete pessoas tiveram que deixar as residências. 

Em uma das casas atingidas, uma criança, de 6 anos, acabou com parte do corpo coberta de lama e foi resgatada por moradores com vida e levada a um hospital.

O coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Jonathan Jantorno, explicou que a equipe já iniciou a investigação para descobrir o motivo do deslizamento, que atingiu os fundos dos dois imóveis. 

De acordo com ele, a Defesa Civil Municipal usou um drone para sobrevoar o local em busca de vestígios que ajudem a apontar a causa do deslizamento. 

"Inicialmente, apuramos que não se trata de área de risco. Esses blocos estavam escondidos sobre a vegetação. É uma área de parque, uma região monitorada pela Defesa Civil, mas importante registrar que o alto índice pluviométrico, que caiu na noite de ontem (24) e está previsto para hoje (25), é um volume muito acima do esperado para o mês. Somente ontem tivemos índices de acima de 70 mm. Para hoje, estão previstos mais 70mm, uma média de 140mm em três dias. É muita agua em pouco tempo", informou ele.

O coordenador pede que as pessoas que moram em áreas de risco fiquem atentas a sinais, como a movimentação e queda de árvores, que podem indicar a movimentação do solo antes de um deslizamento. Caso esses sinais sejam percebidos, a orientação é sair de casa e acionar a Defesa Civil. 

Criança fora de risco

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/viviane-martins-seara-193d737fc4b78c9c2a3f5d40c5635acd/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fviviane-martins-seara-193d737fc4b78c9c2a3f5d40c5635acd.jpeg%3Fxid%3D147572&xid=147572 600w, Viviane Martins Seara é tia do menino que ficou preso na lama
A assistente administrativo Viviane Martins Seara é tia e madrinha do menino, de 6 anos, que ficou parcialmente soterrado pela lama após a casa em que estava ser atingida pela pedra que se descolou do parque. 

Segundo ela, o menino passou a madrugada no hospital Infantil de Vitória realizado exames e está fora de perigo, apesar dos machucados. 

Viviane explicou que o menino mora com os pais em Jardim Camburi e o prédio atingido pela pedra é o local onde a avó dele mora. Além da criança e da avó, ainda estavam no imóvel a mãe do menino, o pai dele e uma outra criança, de 3 anos. 

"É uma tragédia que está sendo anunciada. Aconteceu num restaurante aqui perto, anos atrás e hoje, aconteceu aqui", afirmou a tia do menino.

O restaurante que ela menciona é o Sol da Terra, que foi atingido por um deslizamento em 2013, após fortes chuvas.

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