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Cidades

“Pode ter sido problema elétrico”, diz dono de lancha que pegou fogo em Vitória

Corpo de Bombeiros teve dificuldades para conter o fogo, devido a materiais inflamáveis. Embarcação estava no Iate Clube, em Vitória


Imagem ilustrativa da imagem “Pode ter sido problema elétrico”, diz dono de lancha que pegou fogo em Vitória
Lancha ficou destruída após o incêndio, que foi combatido pelos Bombeiros, na Praia do Canto |  Foto: Leone Iglesias/at

Depois de pegar fogo por mais de três horas,  uma lancha  ancorada no Iate Clube do Espírito Santo, na Praia do Canto,  em Vitória, ficou completamente destruída, na tarde dessa segunda-feira (30). Apesar do susto e das proporções do incêndio, ninguém ficou ferido. 

As causas da ocorrência, que teve início por volta das 14 horas e só foi controlado às 17 horas, ainda não foram esclarecidas. A equipe de Perícia de Incêndio do Corpo de Bombeiros foi acionada e o prazo para conclusão do laudo é de, no mínimo, 40 dias.

Segundo testemunhas, que estavam no momento do acidente, as chamas apareceram subitamente dentro da  embarcação e, em menos de 10 minutos, já haviam tomado toda a estrutura.

Chamada de “Maria Cecília IV”, a lancha incendiada é do modelo Mares 45, e seu preço pode variar entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão. As informações foram apuradas pela reportagem de A Tribuna.   

Ao chegar ao local,   o Corpo de Bombeiros teve dificuldades para conter o fogo, devido à presença de materiais  inflamáveis na embarcação. Em certo momento, ela  precisou ser levada para mais perto da areia, com o intuito de facilitar o trabalho dos bombeiros.  

“A lancha é composta de fibra, plástico e espuma, além de outros componentes que inflamam com grande facilidade. Mesmo que o incêndio fosse extinto sobre o mar,   ele podia ter uma autoignição (combustão espontânea), justamente pelo calor ainda apresentado”, explicou o tenente-coronel Carlos Wagner, durante entrevista coletiva. 

 Ele frisou ainda que não foi detectada nenhuma explosão, e que um trabalho de conservação da área Marinha também foi feito, com a instalação de uma barreira  para evitar o vazamento de diesel. 

Outra lancha que estava próxima à “Maria Cecília IV” chegou a ser atingida pelo fogo, mas apenas uma parte lateral dela ficou danificada. “Ainda não sabemos o que aconteceu, mas já queremos respostas”, salientou o dono, que preferiu não se identificar.

Procurada pela reportagem, a Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES) afirmou que as causas e responsabilidades do fato da navegação  serão apuradas no Inquérito Administrativo sobre Acidente e Fatos da Navegação (IAFN), conduzido pela CPES.

Empresário dono de uma lancha “Pode ter sido  qualquer problema na área elétrica”

 Quem também saiu prejudicado durante o incêndio, na tarde de ontem, em Vitória, foi um empresário de material náutico e de vendas de lanchas, que preferiu não se identificar. A embarcação da família dele, avaliada em R$ 1,5 milhão, ficou com uma das partes laterais queimada pelas chamas que destruíram a “Maria Cecília IV”. 

A TRIBUNA – Como você ficou sabendo do ocorrido?   

 EMPRESÁRIO – Ligaram e avisaram que a lancha da nossa família havia sido atingida.  O prejuízo não foi tão grande, mas já queremos respostas.   

Esses acidentes são comuns? Por que ocorrem?  Pode ter sido  qualquer problema na área elétrica, além de curtos nos   equipamentos  comuns à embarcação, como bombas de porão e água, luzes, entre outros.


Explosão há sete anos matou pai e filho


Um acidente que chocou todo o  Estado em  janeiro de 2014, também relacionado a problemas com uma lancha, matou pai e filho no canal de Camburi, em Vitória.

 O empresário Edson Antônio Teixeira Rezende, 70 anos, e seu filho, o médico Rodrigo Rezende, 38, foram fazer um passeio  com o  auxiliar da marina Cleverson de Souza Claudino, 25, quando a embarcação explodiu, no dia 17 daquele mês. 

 Após ficar internado por nove dias,  Edson morreu   vítima  de falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória. Rodrigo também acabou não resistindo aos ferimentos e veio a óbito no dia 28 de janeiro.   

 Ambos tiveram 85% dos corpos queimados e ficaram internados no Centro de Tratamento de Queimados do Vitória Apart Hospital, na Serra.    

 Após sete meses do início das investigações, o laudo  pericial do acidente  constatou que houve problemas mecânicos e descartou qualquer interferência humana que pudesse ter ocasionado a explosão.

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