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Cidades

Pesquisa revela que 23% usam a internet para conhecer novo amor

O estudo foi realizada pelos alunos da Escola Estadual Professor Hildebrando Lucas


 

Imagem ilustrativa da imagem Pesquisa revela que 23% usam a internet para conhecer novo amor
a diretora Ana Elisa e Eduardo Pinheiro, coordenador da pesquisa: alerta |  Foto: Antonio Moreira/AT

Com espaço cada vez maior na vida da população, a internet já é  usada por 768 mil pessoas no Estado como um espaço também para conseguir um novo amor. 

A pesquisa realizada por alunos da Escola Estadual Professor Hildebrando Lucas apontou que 23,1% dos entrevistados admitiram que já se relacionaram amorosamente pela internet.

Os outros 76,9% disseram que nunca utilizaram as ferramentas, como aplicativos, redes sociais e outros meios digitais, para se relacionarem.  

O especialista em Tecnologia da Informação Eduardo Pinheiro, que coordenou a pesquisa, enfatizou que os dados são preocupantes. “Na internet, você está lidando com estranhos. Temos muitos relatos de vítimas de extorsão, assaltos após encontros. Os cibercriminosos atuam de diversas formas”.

Entre os crimes praticados por meio de contatos amorosos feitos pela internet está aquele conhecido como “golpe do amor” ou “golpe do Don Juan”. 

Nesse tipo de crime,  golpistas – na maioria das vezes, estrangeiros – escolhem as vítimas por redes sociais e  sites de relacionamento. Eles se passam  por empresários bem-sucedidos, advogados, engenheiros, médicos e, principalmente, militares de guerra. 

Em seguida, começam a conversar com as vítimas e desenvolvem um relacionamento amoroso, com promessas de casamento.

Eduardo Pinheiro alertou também para um golpe que tem feito vítimas no Estado. Supostamente, uma jovem, que aparenta ter entre 18 e 19 anos, começa a conversar com uma pessoa mais velha  e, depois, trocam fotos íntimas. 

Em seguida, outro golpista, que se passa por delegado, advogado ou pai da suposta  jovem,  entra em contato com a pessoa e a acusa de prática de pedofilia, dando início à extorsão. Para  evitar um processo criminal, exige fiança. Em um dos casos, um profissional de saúde perdeu R$ 3 mil ao cair no golpe.

Pesquisa

Sobre a pesquisa, a  diretora da Escola  Hildebrando Lucas, Ana Elisa Costa dos Santos, explicou que o levantamento faz parte de uma metodologia pensada para motivar os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que permaneceram na escola. 

“Com a pandemia, o retorno dos alunos às salas ainda foi devagar. Muitos  conseguiram empregos e tiveram de deixar os estudos neste momento. Então, a equipe decidiu trabalhar as disciplinas em torno de eixos. Agora, está sendo trabalhada a  cultura capixaba por todas as disciplinas”. 

Ela contou que a pesquisa se inseriu nesse contexto de, por meio da disciplina de  Cultura Digital, identificar a cultura do internauta capixaba.

 

Imagem ilustrativa da imagem Pesquisa revela que 23% usam a internet para conhecer novo amor
Delegado Brenno Andrade: maioria das quadrilhas é de fora do Estado |  Foto: Beto Morais/AT

Casos aumentaram durante a pandemia

Devido à necessidade de um maior distanciamento social durante a pandemia de covid-19, a internet passou a ser ferramenta para aproximar não só amigos e familiares, como também para fazer negócios, compras e até consultas. 

Mas, com a interação por meios digitais, aumentaram também os golpes praticados pela internet. 

 O  titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Brenno Andrade, afirmou que nesse período da pandemia houve uma aceleração da digitalização. 

“Muitos criminosos aproveitaram para migrar para o mundo virtual”, ressaltou. 

Entre os crimes mais comuns praticados pela internet, ele citou que continuam sendo os golpes de clonagem do WhatsApp, além de golpes do boleto falso. 

“Temos também outros crimes em que criminosos entram em contato com empresas se passando por setores de bancos. Eles solicitam informações do aplicativo  e os dados bancários da empresa. Com isso, fazem movimentações das contas.”

O delegado acrescentou que, no caso de golpes virtuais, os criminosos na maior parte das vezes são de fora do Estado. “Há investigações de quadrilhas atuando também no Estado, no entanto, a maior parte é de fora.”

Nesses casos, assim que valores são transferidos para a conta usada por   criminosos, elas são sacadas, dificultando que as vítimas tenham os valores de volta.

Em caso de ser vítima de  golpe, a orientação é buscar uma delegacia   para registrar  o boletim de ocorrência.  

Proteção

Como forma de evitar esses crimes virtuais em geral, a orientação é  não passar informações pessoais ou códigos que chegam por WhatsApp ou telefone. 

Além  disso, sempre desconfie de pedidos de valores por aplicativos de mensagens, mesmo que pareça ser de alguém próximo. É preciso sempre confirmar.     

Outra forma de se proteger é ter cuidado ao clicar em  links que prometem distribuição de brindes, descontos, ofertas de serviços ou mesmo notícias e fotos curiosas.

Na maior parte dos casos, trata-se tão somente de um mecanismo para captura de dados pessoais.

Pedido de dinheiro para parentes e amigos

1 WhatsApp clonado

Um dos golpes mais comuns é a clonagem do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp.

Uma das práticas desse golpe consiste em enviar uma mensagem de WhatsApp para a vítima, passando-se por uma empresa em que a pessoa tem cadastro. 

Os bandidos solicitam o código de segurança, que é enviado por SMS pelo aplicativo quando um usuário tenta instalar o WhatsApp em outro aparelho.

De posse do código, os criminosos clonam a conta da vítima e passam a pedir dinheiro a familiares e amigos, via Pix ou por outras transferências.

2 Novo número

Nesse tipo de golpe, ao invés de clonar o WhatsApp, os criminosos utilizam um outro número de telefone e criam uma conta nova com foto da vítima. Depois descobrem os contatos de amigos ou familiares do usuário e pedem dinheiro para elas.

Entre os argumentos usados na abordagem para justificar a troca de número está a de que sofreu um assalto e precisa de transferência urgente de dinheiro.

3 Erro no Pix

O golpista agenda um Pix e entra em contato com a vítima, dizendo que transferiu errado.

Pede que a pessoa “devolva” a quantia. A vítima transfere e os golpistas cancelam o agendamento, ficando com o dinheiro.

4 Falso boleto

Por meio de páginas falsas da internet ou mesmo por vírus que infecta os dispositivos, a vítima imprime  um boleto para pagar.

Apesar de  acreditar estar pagando um boleto verdadeiro,  no código de barras constam informações que direcionam o valor para a conta dos golpistas.

5 Falso namorado

Os golpistas procuram vítimas em sites de relacionamentos e redes sociais. Demonstram interesse amoroso e passam a se comunicar por mensagens, fazendo ela acreditar que está namorando.

O bandido costuma usar “artimanhas” para pedir dinheiro à vítima, como  ser portador de alguma doença e a convencer de que precisa de ajuda financeira para o tratamento. 

5 Falso site de compras

Os criminosos criam falsos sites de venda de mercadorias. Costumam copiar visual de sites conhecidos para enganar a vítima. Usam endereços  de empresas famosas, alterando o final do endereço eletrônico.

A pesquisa

Já se relacionou amorosamente com alguém pela internet?

23,1% responderam sim

76,9% responderam não

Já foi vítima de algum golpe pela internet?

19% responderam sim

81% responderam não

Números

768.742 capixabas já se relacionaram amorosamente pela Internet

2.695.591 capixabas nunca foram vítimas de golpes na internet 

632.299 capixabas já foram vítimas de golpes na internet. 

52,1% dos capixabas têm algum aplicativo de localização do seu smartphone para recuperação, em caso de perda ou roubo.

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