Cobradores do Transcol fazem manifestação e bloqueiam trânsito em Vitória
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Cobradores do sistema Transcol realizam uma manifestação na manhã desta segunda-feira (18), em Vitória. Os trabalhadores se reuniram na praça de Jucutuquara e seguiram em passeata em direção ao Centro de Vitória, até o Palácio Anchieta.
O trânsito foi parcialmente bloqueado ao longo do percurso.
O protesto é contra a medida do governo do Estado em determinar o pagamento da passagem somente com cartão, o que acarretou no afastamento por 60 dias. Eles temem perder seus empregos.
Até as 10h45 os manifestantes continuavam em frente à sede do Governo deixando apenas uma faixa livre em casa sentido. De acordo com informações colhidas no local, um grupo foi recebido no palácio para conversar.
Paralisação
Os rodoviários aprovaram greve em assembleia realizada no último sábado. A paralisação estava prevista para começar ontem, quando os ônibus começaram a circular sem cobradores e aceitando o pagamento somente com o Cartão GV.
No entanto, os cobradores não apareceram para a manifestação e os ônibus circularam normalmente.
“Com isso, os motoristas quiseram sair porque disseram que a luta é dos cobradores”, afirmou o diretor do Sindirodoviários-ES, Miguel Leite.
A pedido das empresas que controlam o Transcol, a Justiça do Trabalho determinou que os rodoviários mantenham toda frota em circulação, já que 20% dela já foi reduzida por conta da pandemia do novo coronavírus.
A liminar também proíbe ações como obstrução das vias públicas, dano aos veículos e outros atos que impeçam os ônibus de deixarem as garagens. Em caso de descumprimento, a liminar prevê multa diária no valor de R$ 30 mil.
Desde ontem, os ônibus do Transcol não estão aceitando mais dinheiro no pagamento da passagem. Segundo o governo do Estado, a medida tem como objetivo retirar as cédulas de circulação para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus.
Com isso, os cobradores serão afastados de suas funções e ficarão em casa recebendo parte do salário pelas empresas e parte pelo governo federal, como prevê medida provisória federal. De acordo com o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, não haverá demissões.
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