Cachorro é resgatado ferido e nadando sozinho no mar de Vitória

Dupla de remadores que passavam pela região avistaram o animal e fizeram o resgate

Weslei Radavelli | 08/05/2022, 20:42 20:42 h | Atualizado em 08/05/2022, 20:52

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00115979_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00115979_00.jpg%3Fxid%3D330282&xid=330282 600w, Os remadores conseguiram resgatar o cachorro, que nadava sozinho em alto-mar
   

Ao remar pelo mar da baía de Vitória, na região entre a capital e a cidade de Vila Velha, o bancário Aloysio Maziole acabou sendo um dos responsáveis pelo resgate de um cachorro, que, ferido, nadava sozinho em alto-mar. O caso aconteceu na manhã deste domingo (08) e, por sorte, teve um final feliz para o bichinho, que foi salvo e está em um lar temporário.

Aloysio e a remadora Athalyta Coelho saíram da Praia de Camburi, em Vitória, com destino a Praia da Costa, em Vila Velha, em um grupo com mais oito pessoas. Em um ponto próximo à Terceira Ponte, o mar começou a ficar revolto e o vento mais forte. O bancário e sua dupla resolveram abortar a ida e retornar para Vitória diante das condições climáticas desfavoráveis.

Ao manobrar para voltar, os dois se distanciaram do resto do grupo e Aloysio avistou de longe uma cabeça, que aos poucos afundava no mar.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00115979_01/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00115979_01.jpg%3Fxid%3D330283&xid=330283 600w, Aloysio, com o cãozinho
 

“Em um primeiro momento, achei que era uma tartaruga, mas logo falei que era um cachorro que não sabia para onde nadar. A menina, que estava comigo, ainda achou que era mesmo uma tartaruga, já que havia algumas na região. Mas observamos que, sim, era um cachorro, que procurava ao menos uma pedra para subir", contou.

Mesmo com a dificuldade das ondas e do vento, Aloysio e Athalyta remaram em direção ao animal, até conseguirem retirá-lo do mar, com muito frio e risco de hipotermia. O bancário afirmou que não imagina o que possa ter acontecido para que o cachorro chegasse até ali, mas observou que ele estava com o rosto machucado e as patas sujas de sangue.

Os dois remaram de volta para a Praia de Camburi com o animal no colo e, ali, o cachorro foi acolhido pelos outros remadores do grupo. Sensibilizados pelo estado do animal, eles vão se unir para custear um atendimento veterinário para o cachorro, que recebeu o nome de Thor e muito carinho por parte de todos.

"Nada é por acaso. Vi no olhar dele que estava precisando de ajuda e me deu um desespero para salvá-lo. No fim deu tudo certo. Agora ele está na casa de uma pessoa, já tomou banho e estão dando comida para ele, até que ele possa ter um lar de forma definitiva", afirmou.

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