Advogado doa R$ 1 milhão para vítimas da chuva em Cachoeiro

| 28/01/2020, 17:41 17:41 h | Atualizado em 28/01/2020, 18:05

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/372x236/dr-sergio-bermudes-431af638dbe591cc27c21651054d8c76/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Fdr-sergio-bermudes-431af638dbe591cc27c21651054d8c76.jpg%3Fxid%3D106235&xid=106235 600w, Dr. Sérgio Bermudes
“Cresci vendo o Rio Itapemirim, brincava pelas ruas da cidade. Agora, vendo a destruição, me doeu muito. Fiquei chocado com o sofrimento das pessoas. Acho que foi a primeira vez que vi cenas como essas. É uma catástrofe”.

A declaração é do advogado Sérgio Bermudes, que é de Cachoeiro, mora no Rio de Janeiro e, sensibilizado, decidiu doar R$ 1 milhão para as vítimas.

À reportagem do Tribuna Online, Sérgio Bermudes contou que é cachoeirense, mas deixou a cidade há 57 anos para estudar e trabalhar. Mesmo distante, mantém uma relação muito estreita com Cachoeiro porque tem amigos no município e porque, por muitos anos, sua família continuou morando no local.

O advogado contou que acompanhou a situação de calamidade da cidade através dos amigos e também do pai, irmãos e outros parentes que residem em Vitória.

“Vi reportagens e também muitas imagens que me mandaram. Tudo muito triste. Se eu pudesse, ajudaria mais. E esse dinheiro não é para uma pessoa ou outra, é para ajudar indistintamente. Tenho muito amor pela cidade e fiquei comovido com a situação”, concluiu.

A distribuição da quantia de R$ 1 milhão será administrada pelo advogado Wilson Márcio Depes, amigo de Sérgio Bermudes. Depes contou que, nesta segunda (27) e terça-feira (28), já se reuniu com representantes da Prefeitura de Cachoeiro para definir quem vai receber o valor.

“A prioridade será comprar comida e água para as pessoas que estão fora de casa, que perderam tudo. Depois, parte do dinheiro vai para o Hospital Evangélico porque ele ficou alagado e as cirurgias precisaram ser suspensas”, pontuou Wilson Depes.

O advogado acrescentou que a Secretaria Municipal de Assistência Social está fazendo um levantamento das principais necessidades e, assim que for entregue a ele, será feita a doação. “Cachoeiro é muito grande e as necessidades são urgentes. A situação é desoladora, um cenário de guerra”, disse Depes.

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