X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Chuvas no ES: “Só sobrou o canudo do meu diploma”, diz advogada


Imagem ilustrativa da imagem Chuvas no ES: “Só sobrou o canudo do meu diploma”, diz advogada
Carla mostra canudo após os estragos causados pela chuva |  Foto: Acervo Pessoal

A família da advogada Carla Joana Magnago, de 28 anos, foi uma das atingidas pela enxurrada na cidade de Alfredo Chaves, na última sexta-feira.

Ela disse que, da casa onde a mãe morava, só sobrou o canudo do diploma do curso de Direito. “A maioria dos móveis e objetos da minha casa eu não sei onde foi parar. Só sobrou o canudo do meu diploma, porque o papel que estava dentro foi levado pela lama”, relatou.

A mãe de Carla morava no bairro Portal dos Imigrantes. Toda a família dela mora no município. O pai dela, que mora em uma região montanhosa da cidade, viu a enxurrada descendo em direção ao centro do município.

“Ele me ligou perguntando pela família da minha mãe. Eu liguei para ela avisando. Por isso eles conseguiram escapar e foram para uma região mais alta. Trinta minutos depois o bairro ficou submerso”, contou.

Atualmente, Carla mora sozinha em Vitória. A mãe e o restante da família continuam em Alfredo Chaves. São cerca de 50 pessoas da família, contando parentes de primeiro e segundo grau.

“Eu consegui alugar um apartamento para minha mãe na cidade mesmo, porque ela trabalha lá e não pode vir para Vitória. Mas ela disse que para a nossa casa ela não retorna. O trauma é grande”, disse.

A advogada contou que ficou assustada com a força da água. Na casa da mãe dela, a lama chegou no batente da porta no primeiro andar.

Ela ainda reforçou que tudo o que os moradores têm está chegando de doações. “O comércio local foi devastado. O único pronto atendimento que tinha foi carregado, a escola ficou inundada. O município tem infraestrutura modesta.

“O que foi preocupante é a força da água. Dessa vez tivemos vítimas fatais. Levou ponte, construções. Muitos conhecidos meus que são lojistas disseram que não querem ficar na cidade. Para eles acabou tudo”, desabafou.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: