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Cidades

Chikungunya bate recorde de casos


O Espírito Santo bateu o recorde no número de casos de chikungunya. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nos três primeiros meses deste ano o Estado já registrou 6.406 casos da doença.

O número é o maior registrado desde 2017, quando foram notificados 550 casos no mesmo período. Em 2018, houve 225 registros e, no ano passado – de janeiro a março – foram 367 notificações.

Embora atualmente haja preocupação com o novo coronavírus, o crescimento de casos de chikungunya liga o alerta na área de saúde, segundo a infectologista Rubia Miossi.

“Nós estamos tendo um surto de casos de dengue e chikungunya. As pessoas deixaram de cuidar do ambiente onde elas estão e criam situações para que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se prolifere”.

A região da Grande São Pedro, em Vitória, enfrenta, desde janeiro, um surto de chikungunya. Dados da Secretaria Municipal de Saúde mostram que nos três primeiros meses de 2019, 64 casos da doença foram registrados na capital, enquanto no mesmo período deste ano, já são 4.332 notificações, a maior parte na Grande São Pedro.

Imagem ilustrativa da imagem Chikungunya bate recorde de casos
Leila Gomes: “Uma dor insuportável, fiquei de cama, não conseguia andar” |  Foto: Leone Iglesias/ AT

Ao percorrer a região, não foi difícil encontrar moradores que tiveram chikungunya. A vendedora Leila Gomes, de 33 anos, começou a sentir os sintomas no início de janeiro, 15 dias após a mãe, de 61 anos, ser diagnosticada com a doença. Três meses depois ela ainda sente dores nas juntas.

“É uma dor insuportável, fiquei de cama, não conseguia andar. É uma sensação que não quero repetir”, afirmou.

O morador Delson de Jesus, 52, foi infectado no início do ano e conta que a prefeitura faz as ações para evitar a doença. “Meu quintal é limpo, cuido dele, mas tem gente que não faz o mesmo”.

Rubia Miossi atribui o aumento de casos à combinação entre as chuvas e o lixo acumulado. Ela alerta que é importante combater o mosquito Aedes aegipyt, responsável pela transmissão da dengue, da chikungunya, e da zika vírus.

A médica Rubia Miossi recomenda que os doentes busquem tratamento sempre que notarem algum sintoma.
“Se começa a ter dores nas juntas que duram mais tempo, dificuldade de fechar a mão, de andar, procure uma unidade de saúde”.

Sintomas em janeiro

Imagem ilustrativa da imagem Chikungunya bate recorde de casos
|  Foto: Leone Iglesias

A designer de unhas Laiza Lopes, 29 anos, mesmo com chikungunya, continua a trabalhar. Começou a sentir os sintomas em janeiro e piorou no mês passado.

“Não conseguia nem andar. Agora estou melhor, ainda com a doença, mas as dores são suportáveis. Aqui no bairro, houve muitos casos de chikungunya. Ia na rua, estavam todos mancando de dor”.


Estado já tem 5 mortes por dengue

A dengue continua fazendo vítimas fatais no Espírito Santo. De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado na quinta-feira, cinco pessoas já morreram com a doença no Estado este ano. A Sesa não informou de quais municípios eram os pacientes que morreram.

Ainda segundo a Sesa, todas as mortes aconteceram em março. Ao todo, são 21.609 mil casos notificados da doença. O número representa 69,26% a mais na quantidade de casos registrados no mesmo período em 2019 (14.968).

Na Grande Vitória, a capital segue campeã no número de casos de dengue. Foram 6.769 casos da doença notificados de janeiro a março desse ano. Em 2019, nesse mesmo período, foram 1.217 casos de dengue.
A prefeitura afirmou que mantém os trabalhos de prevenção e combate ao mosquito, mas, durante esse período de quarentena, os agentes de endemias não podem entrar nas casas.

Já na Serra, 2.258 casos foram notificados nos primeiros meses do ano. A Prefeitura da Serra informou que continua no combate ao mosquito Aedes aegypti, percorrendo todos os bairros. Além disso, vem realizando mutirões, forças-tarefas, mobilização das comunidades e ações educativas.

Em Vila Velha foram notificados 1.793 casos e em Cariacica 705. As prefeituras ressaltam a importância, principalmente no período de quarentena, que os moradores cuidem da casa e do quintal e evitem deixar água parada.
 

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