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Economia

Chefes da Telexfree são condenados à prisão


Os ex-donos da Telexfree, Carlos Roberto Costa e Carlos Nataniel Wanzeler, foram condenados, cada um, a 12 anos e 6 meses de prisão por gestão fraudulenta de instituição financeira e por operação de instituição financeira sem a devida autorização.

Com a decisão da 1ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Espírito Santo, ambos terão que pagar ainda 512 dias-multas cada. Para Carlos Costa, o valor diário é de cerca de R$ 2 mil, totalizando R$ 1,02 milhão. Já para Carlos Wanzeler, o valor diário da multa é de R$ 3 mil, fazendo com que chegue a R$ 1,53 milhão no total.

“A conduta praticada por Carlos Wanzeler é altamente reprovável. A uma, porque, juntamente com o corréu Carlos Costa foi o responsável por planejar meticulosamente a criação da Ympactus/Telexfree e por elaborar as complexas regras inseridas nos contratos de adesão lançados ao longo do período em que aquela instituição financeira operou sem autorização”, traz trecho da sentença do juiz federal substituto Vitor Berger Coelho.

Imagem ilustrativa da imagem Chefes da Telexfree são condenados à prisão
Carlos Roberto Costa |  Foto: Arquivo AT/ Fábio Vicentini/ 04/04/2017

Ainda segundo a decisão, a empresa atuou clandestinamente como instituição financeira por mais de dois anos, período em que angariou 3.985.081 divulgadores.

Durante o período, a dupla movimentou bilhões de reais de terceiros. Os valores estão na decisão em dólares: receitas em espécie no total de US$ 1.649.554.936,96 e receitas em benefícios no total de US$ 4.243.309.237,32.

“Fiquei surpreendido com a pena e a condenação, todos os dois responderam por mais de oito anos por acusação que seria de pirâmide financeira, e aí me surpreendo com a sentença condenando ambos por gestão fraudulenta. Não consegui entender isso, desvirtuou completamente da denúncia, trouxe fatos novos dos quais os réus não tiveram oportunidade de se defender, e evidentemente vamos fazer o recurso”, disse o advogado dos condenados Rafael Lima.

Por ser uma decisão em primeira instância, Carlos Costa não deverá ser preso. Já Wanzeler está preso no Rio de Janeiro por conta de pedido de prisão feito pela Justiça dos Estados Unidos, onde Wanzeler é suspeito por fraudes. Ele aguarda extradição.
 

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