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AT em Família Especial

Centro cirúrgico mais seguro com registro digital


Imagem ilustrativa da imagem Centro cirúrgico mais seguro com registro digital

Sair do papel e migrar para o digital é uma tendência que já está presente em vários âmbitos do nosso dia a dia. Dentro de um hospital, quanto menor a “papelada”, melhor para profissionais e pacientes.

Pensando nisso, a Cooperativa de Anestesiologia do Espírito Santo (Coopanest/ES) vai implementar, até meados de junho, um sistema totalmente digitalizado para fazer a ficha completa do processo cirúrgico.

Essa tecnologia, que será utilizada inclusive no decorrer das cirurgias, é a ficha eletrônica AXREG. De acordo com o anestesiologista Célio Miranda dos Santos, diretor da Coopanest/ES, o preenchimento digital vai garantir transparência aos prontuários.

“O processo fica extremamente transparente: vai estar registrado o que nós usamos para manter o paciente confortável e seguro sob a anestesia. Muitas vezes, com o papel, fica complicado entender até a letra do médico. Com o registro digital isso vai acabar. O recurso traz modernidade, agilidade, e não vai sair nada do radar tanto para quem compra o serviço, que é o paciente ou o plano de saúde, quanto para o hospital ou clínica”, afirmou.

A Coopanest/ES vai ser pioneira na implantação do sistema via cooperativa. “É a primeira iniciativa do tipo no País. Nós vamos ser os primeiros a implantar essa tecnologia para o Estado inteiro, via cooperativa, que compõe hoje mais de 400 cooperados e profissionais”, informou Célio.

Para o anestesiologista André Carnevali, a tecnologia poderá ajudar em uma melhor assertividade na aplicação dos sedativos e medicamentos necessários durante o procedimento operatório, de forma a garantir mais segurança aos pacientes.

“O médico terá mais ferramentas à mão. O dispositivo auxiliará na melhor escolha de medicamentos e doses, uma vez que ele possui calculadoras específicas. Mesmo que o médico já saiba naturalmente como fazer todas essas contas, ele tem um instrumento a mais, ou seja, mais segurança ao procedimento anestésico cirúrgico”, frisou Carnevali.

A ficha eletrônica também vai dar agilidade para a administração do hospital. “A se depender de uma ficha de anestesiologista feita manualmente, às vezes demora até uma hora, por ficha, só para coletar os dados administrativos do procedimento. Ou seja, nós vamos ganhar muito tempo, e hoje em dia, tempo é saúde”, afirmou.

Transição causa impactos do papel para a tela

Imagem ilustrativa da imagem Centro cirúrgico mais seguro com registro digital

Para o anestesiologista Célio Miranda dos Santos, a transição do papel para o digital pode, a princípio, causar estranhamento, uma vez que durante anos os profissionais utilizaram registros manuais. Porém, o momento é de evolução.

“Já estamos fazendo treinamentos. Temos que mostrar que a mudança é boa. O treinamento do médico é para o resto da vida, todos os dias aprendemos alguma coisa”, frisou.

De acordo com o anestesiologista Leonardo Eller, que já utiliza a ferramenta em alguns centros cirúrgicos, a ficha eletrônica vai dar maior segurança no atendimento.

“O programa gera um grande banco de dados e é possível buscar essas informações anos depois, sem a perda do que foi registrado, porque tudo fica em uma nuvem”, afirmou.

Além disso, Leonardo acredita que o aplicativo vai ser bem recebido e vai gerar indicadores de qualidade do trabalho.

“Claro que no início será necessária uma adaptação, mas depois de umas quatro fichas, o médico já vai estar apto. Os dados digitalizados vão nos dar dados que não dão tanta margem ao erro quanto às informações que são escritas no papel”, disse.

Anjo da guarda para o paciente

Imagem ilustrativa da imagem Centro cirúrgico mais seguro com registro digital

Quem nunca viu um filme ou série sobre medicina e reparou que, durante uma cirurgia, há um médico que fica o tempo todo ao lado do paciente, próximo dos monitores, observando tudo o que acontece?

Esse médico é o anestesiologista, que é responsável não apenas pela sedação, mas pelo acompanhamento e monitoramento do paciente, antes e depois do procedimento.

“O anestesiologista participa do início ao fim do procedimento cirúrgico. Ele é o primeiro a entrar na cirurgia, ainda no pré-operatório, e o último a sair”, afirmou Célio Miranda dos Santos, diretor da Coopanest/ES.

Este profissional é considerado o “anjo da guarda” do paciente, pois é ele quem faz todo o acompanhamento da evolução da cirurgia.

O anestesiologista também garante o bem-estar e a estabilidade, além de monitorar os sinais vitais e trabalhar no sentido de evitar possíveis reações que possam ocorrer.

“O anestesiologista, além de ser a pessoa que vai garantir o conforto do paciente em uma cirurgia, é o médico responsável pela segurança do procedimento. Nosso trabalho envolve consulta pré-anestésica, pré-medicação, indução anestésica ou bloqueio de nervos, manutenção e recuperação”, explicou o anestesiologista André Carnevali.


Saiba mais

Como é o passo a passo do processo anestésico

  • Consulta pré-anestésica: nessa fase o anestesiologista faz o histórico médico do paciente, solicita e avalia exames, dá orientação sobre alimentos e medicamentos que podem ou não ser ingeridos antes do procedimento e, principalmente, explicam para a pessoa sobre o procedimento cirúrgico, tentando reduzir ansiedade ou medo.
  • Pré-medicação: feito antes do procedimento. Geralmente é aplicado para que o paciente chegue relaxado e calmo.
  • Indução: é a aplicação de medicamentos que diminuem temporariamente a consciência, que varia de acordo com a necessidade da cirurgia. Pode ser uma sedação leve para processos como endoscopia, por exemplo, ou anestesia geral.
  • Bloqueio de nervos: podem ser os bloqueios de neuro-eixo (próximos à medula espinhal), ou bloqueios de nervos específicos, bloqueios de plexos nervosos ou ainda, anestesia local.
  • Manutenção: nessa etapa o anestesiologista monitora o paciente, administra medicamentos, controla o sistema automático e involuntário do organismo (como batimentos cardíacos, pressão arterial) e atua na prevenção de complicações. Exames também podem ser colhidos se for preciso.
  • Recuperação: corresponde ao retorno das funções orgânicas. Depois da operação, o anestesiologista continua dando suporte, e atua se houver dores ou náusea, por exemplo.

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