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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Causa e consequência

| 18/05/2020, 07:52 07:52 h | Atualizado em 18/05/2020, 07:58

Procuradores e ministros de tribunais superiores avaliam que o relato de Paulo Marinho à Folha, sobre o vazamento de uma investigação da Polícia Federal ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (sem partido), gera mais implicações políticas para o mandatário. A análise é que a acusação do empresário corrobora a suspeita de que o Presidente se referia a preocupações sobre investigações contra a família quando tratou do tema em reunião ministerial no dia 22 de abril.

O elo
Para esses integrantes do MPF e magistrados, a investigação sobre o vazamento, que já é feita por um grupo de procuradores do Rio de Janeiro, deverá se encontrar com o inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre as acusações de Sergio Moro de que Bolsonaro tentou interferir na PF.

Versão
Segundo transcrição do vídeo do encontro com ministros, Bolsonaro disse: “Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro oficialmente e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar f. minha família toda de sacanagem (...)”. O presidente tem dito que se referia à troca na equipe da segurança familiar.

Teu passado
Segundo o relato de Marinho, em outubro de 2018, um delegado da PF avisou Flávio, então deputado estadual, que uma investigação atingiria seu gabinete e atrasou a operação para não gerar danos eleitorais ao seu pai, que era candidato. Antes de os policiais irem a campo, Flávio ainda exonerou Fabrício Queiroz, atingido pela apuração.

Na pele
Para magistrados, a conduta de Bolsonaro em ato com apoiadores ontem, de rechaçar provocações ao Congresso e ao Supremo, foi estratégica. Para eles, o Presidente não quer comprar mais briga em meio ao inquérito na Corte que pode definir seu futuro político e influenciar ânimos no Legislativo.

Nada com isso
Frederick Wassef, advogado ligado à família Bolsonaro, contesta citação a ele no relatório da segunda investigação sobre a facada no presidente de que ele teria espalhado conspirações ao longo do inquérito, como mostrou o Painel sábado.

Nada com isso II
Ele afirma ter como provar que há mais pessoas por trás da facada de Adélio Bispo em Bolsonaro. A polícia concluiu que Adélio agiu sozinho. Diz ainda ter procurações de Bolsonaro assinadas em 2019 para atuar no caso, ao contrário do que aponta a PF.

Vai tu mesmo
O presidente Jair Bolsonaro disse a aliados neste final de semana que não quer ser açodado na escolha do futuro ministro da Saúde que entrará no lugar de Nelson Teich, que pediu demissão na última sexta-feira. Por isso, cresce entre assessores do Presidente a avaliação de que o general Eduardo Pazuello, ministro interino, ficará à frente da pasta por pelo menos mais uma semana.

Vai tu mesmo II
O Presidente indica que, enquanto não tiver segurança na escolha, pode deixar Pazuello no comando até o fim da pandemia. Avalia que seria menos traumático do que ter de promover mais uma troca na chefia do ministério.

Quem dá mais
Nos últimos dias, mais nomes foram levados ao crivo do Presidente. O pediatra e toxicologista Anthony Wong e o virologista Paolo Zanotto, professores da USP, passaram a ser citados como opções, apoiados pelo núcleo ligado ao clã Bolsonaro. Ambos já deram declarações favoráveis ao uso da cloroquina em casos leves de coronavírus.

Para ontem
Médicos consultados pelo Ministério da Saúde dizem que está pronta a nova diretriz da pasta que autoriza o uso da cloroquina em quadros leves de Covid-19 mesmo sem evidências científicas que apontem eficácia. O documento segue o modelo do parecer do CFM (Conselho Federal de Medicina) e libera o remédio a critério médico e desde que o paciente seja informado dos riscos que corre.

Pare Por aí
Ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) fizeram chegar a deputados a insatisfação com a perspectiva de criação de um novo Tribunal Regional Federal, em Minas, para tentar barrar o avanço da matéria.

Pare por aí II
O Congresso deve votar o projeto que prevê a criação do novo TRF esta semana. A pauta é uma bandeira do presidente do STJ, João Otávio de Noronha.

Tiroteio
“Os motivos da obsessão de Bolsonaro pela superintendência da PF do RJ se já eram evidentes, estão cada vez mais fazendo sentido”.
De Júnior Bozella (PSL-SP), deputado federal, sobre relato de Paulo Marinho acerca de um suposto vazamento de operação a Flávio Bolsonaro.

Publicação simultânea com a Folha de São Paulo

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