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Música

Capixaba Chico Alves canta com seus ídolos em novo disco


Imagem ilustrativa da imagem Capixaba Chico Alves canta com seus ídolos em novo disco
|  Foto: Joanilson de Oliveira/Divulgação


“Devagar, devagarinho”, como canta Martinho da Vila, a música foi tomando cada vez mais espaço na vida do capixaba Chico Alves.

Natural de Fundão, ele se mudou para Niterói em 1998 e, no início da década de 2000, já despontava nas rodas de samba cariocas.

“Sempre tive a música como um lazer, mas, sem me dar conta, o lazer se tornou ofício e hoje é uma realidade que ainda estou assimilando”, salienta ao AT2.

No Rio, se tornou parceiro de bambas como Moacyr Luz e Toninho Geraes, amizades que lhe renderam grande parte das composições de seu recém-lançado 2° CD solo, “Paranauê” (Biscoito Fino).

“Por serem meus ídolos, sempre tive muito respeito por eles e quase sempre essas parcerias surgem deles para mim e a partir de uma amizade, que é o que afina a sintonia”.

O álbum tem início já com uma composição feita ao lado de Toninho Geraes. “Um Samba de Saudade” foi gravada recentemente pelo Casuarina, mas ganha outra cara na voz de Chico.

Ele também ajudou a compor e interpretar a faixa seguinte, “Paranauê do Coração”, de onde saiu o título do CD. “Paranauê se tornou uma gíria que Toninho captou nas suas andanças a partir de um papo com uma fã que disse: 'suas músicas são incríveis, você entende do 'paranauê' do meu coração'. Então, isso entrou numa música e, nesse caso, é como 'você entende de tal coisa'”.

As faces da paixão, frutos da parceria, estão em “Amor dos Poetas”, que cita Noel Rosa, em “Ilusão Perdida”, inédita de Wilson das Neves, e no afro-samba “Dor de Amor”.

Moacyr Luz aparece cantando, ao lado de Chico, o samba de protesto “Sonho Estranho” e a melancólica “Pindorama”, ambas escritas com a sua ajuda. Também é coautor de “Vento Forte”, gravada com o capixaba Zé Renato. Já “Mau Perdedor” foi composta com Fernando Brandão. A música esteve em seu 1º CD solo, “Pra Yayá Rodar a Saia” (2017), indicado ao Prêmio da Música Brasileira, mas ganha releitura.

Chico traz o Nordeste em “Baião de Zé Limeira” e celebra o Rio de diferentes povos e crenças em “Feudos Cariocas”. Completam o disco “A Tal Feiticeira” e “Nhá Padilha”, que, assim como várias canções do CD, faz menção a elementos da cultura afro-brasileira.


Chico Alves | Cantor e compositor “O medo agora é não acordar”


AT2: Qual mensagem espera passar com esse disco?
Chico Alves: É que, apesar de tudo, a vida continua e, principalmente neste momento, atenuar as mazelas com a nossa arte e levar um pouco de alegria para as pessoas é o nosso ofício de artista.

Além da pandemia, existe ainda o cenário político ruim de intolerância e recrudescimento das relações que trago em “Sonho Estranho”.

“Sonho Estranho” ganha uma nova gravação nesse disco. Por que resgatá-la?
Porque se tornou uma música importante para o momento. O medo agora já nem é acordar neste Brasil, porque ele já está aí com as vísceras expostas. O medo agora é não acordar.

E já sabe de todos os “panarauês” do coração, como canta?
Não sei e pretendo nunca saber, porque assim me permitirei sempre provar de um paranauê novo.

Moacyr Luz e Toninho Geraes estão entre as parcerias do CD. Como se conheceram?
O Toninho, que hoje é o parceiro mais constante, foi quando ele ouviu uma música minha, “Caninana”, e achou que fosse do Chico, mas o Buarque, e disse que gravaria. Quando soube que o Chico era o Alves, foi uma decepção. (Risos) Mas gravou... Depois disso, fizemos uma grande amizade.

Eu e o Moacyr nos aproximamos no Samba do Trabalhador, que eu sempre frequentei.

E Zé Renato? É a primeira vez que trabalham juntos?
Ele é um ídolo que se tornou amigo e, quando decidi gravar “Vento Forte”, pensei no Zé. Fiz o convite e ele me deu essa honra.

Como é a sua relação com o Espírito Santo hoje?
É umbilical, porque toda minha família está aí e tenho grandes amigos. Estou sempre em Manguinhos recarregando as baterias, cantando uns sambas, comendo moqueca e tomando umas cervejas. Digo que saí do Espírito Santo, mas ele não sai de mim, embora artisticamente nunca tenha me apresentado no meu Estado. Espero fazer isso em breve!

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