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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Campanha pede que político abra mão do salário

| 23/03/2020, 07:32 07:32 h | Atualizado em 23/03/2020, 07:35

Viraliza a campanha para que parlamentares, sobretudo do Congresso, abram mão dos seus privilégios e regalias, a fim de que esses recursos sejam aplicados no combate ao coronavírus.

Afinal, enquanto a crise ameaça salários e empregos, empresários já não sabem se continuarão sua atividade, deputados federais e senadores seguem custando quase R$200 mil por mês, cada, e ainda têm plano de saúde único no mundo, ao contrário do povão, que paga essa conta e tem que enfrentar o SUS.

Hora de retribuir

A campanha nas redes sociais inclui, além de parlamentares, todos os ocupantes de cargos bem remunerados na administração pública.

Grande ideia

O empresário José Luís Leite, cujo vídeo viralizou, pede que políticos “cortem na própria carne” e doem seus salários. Foi um sucesso.

Nisso eles são rápidos

Com a crise do coronavírus, em poucos dias Câmara e Senado criaram um sistema de votação remoto que os dispensam de ir ao trabalho.

Ao menos reduzir

Se o Congresso não abre mão de privilégios, ao menos poderia reduzi-los, já que a pretexto do coronavírus vai trabalhar só um dia por semana.

Congresso virtual tem tudo para ser esquecido

Em meio à crise provocada pelo coronavírus, deputados e senadores nunca trabalharam tão rápido para resolver seus problemas e criaram em tempo recorde sistemas para realizar sessões virtuais sem sequer ir a Brasília. Isso só está funcionando devido ao tema único e votações de consenso, mas os próprios servidores do Congresso preveem um caos com projetos polêmicos e acreditam que, para o desgosto dos parlamentares, a ideia deve ser esquecida assim que a crise passar.

Dois lados da moeda

A realização de sessões remotas seria útil em projetos insignificantes, pois liberaria a pauta, mas pode ser a desculpa para folgas maiores.

Kit obstrução

A falta da possibilidade de um debate livre é tida como prato cheio para questionamento judicial de deliberações polêmicas do “plenário virtual”.

Sonho de carreira

A realização permanente de sessões remotas é o sonho de deputados e senadores, que adoram os salários e regalias, mas odeiam o trabalho.

Prorrogação de 2 anos

Ganha força no Congresso a ideia de cancelar as eleições e prorrogar os mandatos de prefeitos e vereadores, em razão do coronavírus, como esta coluna revelou no domingo (22). Jair Bolsonaro defende “coincidência de todos os mandatos eletivos”. Seria o fim de eleição a cada dois anos.

Alô, Maia e Alcolumbre

Segundo pesquisa XP/Ipespe, a avaliação negativa (ruim ou muito ruim) do presidente Jair Bolsonaro de 36% só perde para a avaliação negativa do Congresso Nacional, que soma 44%.

Sem quarentena nos gastos

O Congresso tirou recesso de 48 dias. Voltou em 4 de fevereiro, depois teve Carnaval e coronavírus. Mesmo assim, deputados e senadores gastaram mais de R$ 6 milhões só em 2020, em “ressarcimentos”.

Dias de terror

Sem ter a quem pedir esmolas, com as ruas desertas, moradores de rua do Rio de Janeiro passaram a atacar raros transeuntes em gangues, tirando-lhes o que podem, à força.

Só pensam naquilo

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) continua sendo quem mais gasta dinheiro público por meio de ressarcimento de despesas, no Congresso. Desde fevereiro de 2019, já foram R$ 600 mil.

Guerra de comunicação

A FGV/DAPP diz que desde o início de março, grupos antibolsonaristas têm se mantido com maior volume de engajamento que bases pró-Bolsonaro no Twitter, com 21% dos engajamentos.

Pergunta no diretório

Por onde anda o ex-presidiário Lula? Que outro dia estava passeando na Itália, França, Alemanha...
 

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