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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Caixas-pretas

| 02/03/2020, 08:33 08:33 h | Atualizado em 02/03/2020, 08:36

Passado o escrutínio em suas operações financeiras, o BNDES terá que abrir uma segunda caixa-preta. O banco estatal foi obrigado a tornar públicas informações que, por mais de seis anos, batalhou na Justiça para manter sob sigilo.

O Supremo determinou que o banco divulgue as remunerações de todos os seus empregados, não só dos diretores. A briga nos tribunais começou em 2013, com uma ação civil pública do Ministério Público. O BNDES afirma que a mudança ocorrerá a partir de abril.

Tesouro
Mesmo sob nova direção, que assumiu com discurso de fazer uma devassa interna, o banco seguiu tentando manter os dados reservados. Segundo o BNDES, revelar os salários daria munição a concorrentes para aliciar seus funcionários, gerando aumento da rotatividade.

Perdeu
A remuneração do banco entrou na berlinda quando veio à tona o pagamento de elevados prêmios e participação nos lucros, apesar de muitas operações não terem tido êxito. O Brasil tomou calote de Venezuela, Cuba e Moçambique em empréstimos concedidos pela instituição a obras de construtoras como a Odebrecht.

Patrão
Gustavo Montezano, presidente do banco desde julho, recebe R$ 80,8 mil de salário por mês – o dobro do teto do funcionalismo federal, limitado pela remuneração dos juízes do STF, de R$ 39.293.

Dois e dois
Aliados de Jair Bolsonaro especulam se valeria a pena derrubar de vez o acordo com líderes do Congresso na votação do Orçamento impositivo. Se fracassar, o governo perderia o controle de R$ 11 bilhões, o que não seria o fim do mundo, e insuflaria os atos do dia 15.

São cinco
Políticos que advogam pelo acordo, porém, têm enfatizado que, para além da atual etapa, a derrubada do acordo pode prejudicar o andamento de outros temas de interesse do governo no Legislativo, como a aprovação de medidas provisórias.

Menos é mais
“O ano é curto, qualquer ondinha é tsunami”, diz o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes.

Tango
Márcio França (PSB) recebeu o apoio do PDT na corrida pela Prefeitura de São Paulo. O partido presidido por Carlos Lupi pretende indicar o nome do vice na chapa: o sindicalista Antônio Neto, da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), que lidera o PDT na capital paulista.

Isolamento
A escola Pueri Domus, de São Paulo, decretou quarentena de 15 dias a alunos que tenham viajado a 16 países onde foram detectados casos de coronavírus. A medida contraria o Ministério da Saúde e é criticada por infectologistas, como David Uip, coordenador do Centro de Gestão do Coronavírus do Estado de São Paulo.

Erro
“Além de não ser efetivo, não é pertinente, nem ajuda”, diz Uip. Para o secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, é lamentável. “Parece que estamos na idade média, quando os países tinham os lazaretos. Fazer qualquer medida contra um país específico é, no mínimo, irracional, pois não vai impedir a introdução da doença caso a origem não esteja na orientação da escola.”

Quem manda?
O Congresso incluiu uma novidade na medida provisória do emprego Verde-Amarelo que muda o funcionamento do mercado de seguros. Relatório de Christino Áureo (PP-RJ) cria superpoderes para entidades autorreguladoras – leia-se as próprias empresas – e tira da Susep (Superintendência de Seguro Privados) a competência de habilitar corretores e punir desvios.

Bastidor
O enxerto é parte de uma guerra que ocorre nos bastidores entre a Susep, vinculada ao Ministério da Economia, e parlamentares ligados ao setor, que pressionam por vantagens às empresas que vendem seguros.

Butim
O texto original da MP havia incomodado as empresas ao derrubar a exclusividade de corretores na venda de seguros e por fim à obrigatoriedade no pagamento de comissões – propostas da Susep. Áureo diz que inseriu o tema no relatório para o debate entre governo e setor privado.

Fresco
Suspenso pelo TCU, como revelou o Painel, o contrato sem licitação de consultoria do Serpro teve início em fevereiro.

Tiroteio
“Para quem defende Bolsonaro por sua agenda econômica: PIB só cresceu 1%, mas o gasto militar, 10,9%. Milicos acima de todos!” Do deputado Jorge Solla (PT-BA), sobre despesas recordes do Ministério da Defesa, em 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro
 

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