X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Greta Thunberg chama proposta da COP29 de 'completo desastre' e 'sentença de morte'


Ouvir

Escute essa reportagem

A ativista ambiental Greta Thunberg criticou em suas contas nas redes sociais o rascunho da proposta da Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática de 2024 (COP29), que está acontecendo em Baku, no Azerbaijão. Ela chamou o resultado do fórum internacional até então apresentado de "completo desastre" e disse que a falta de compromisso real com a tomada de medidas para frear a crise climática representa uma "sentença de morte para inúmeras pessoas cujas vidas foram ou serão arruinadas".

"O texto atual está cheio de falsas soluções e promessas vazias. O dinheiro necessário dos países do Norte Global para pagar sua dívida climática ainda não apareceu", afirmou a ativista. "Aqueles no poder estão piorando a desestabilização e destruição dos nossos ecossistemas suportes da vida. E estamos a caminho de experimentar o ano mais quente já registrado, com os gases de efeito estufa globais atingindo recorde de alta no ano passado."

Greta também acusou o evento de silenciar a sociedade civil. "O país anfitrião - Azerbaijão - é um Estado petroleiro repressivo e autoritário que cometeu limpeza étnica e atos genocidas contra armênios. A sociedade civil presente na COP29 está sendo silenciada, mas continua lutando e pressionando os negociadores em direção ao mínimo indispensável", escreveu.

Como mostrou o Estadão, a ativista optou por não comparecer à COP29 em protesto à escolha do país-sede. O Azerbaijão é um dos berços mundiais do petróleo - boa parte das emissões globais de CO2 provêm da queima de combustíveis fósseis - e o regime do presidente Ilham Aliyev, desde 2003 no poder, é acusado de autoritarismo.

"Está claro que nossos sistemas atuais não estão funcionando a nosso favor. Os processos da COP não estão apenas falhando, eles fazem parte de um sistema maior construído sobre injustiça e projetado para sacrificar as gerações atuais e futuras pela oportunidade de alguns continuarem obtendo lucros inimagináveis explorando o planeta e as pessoas", continua a ativista em sua declaração.

Além de Greta, outros especialistas têm apontado falta de vontade política para concluir acordos práticos em relação à diminuição de emissões. O novo rascunho para meta de financiamento é menor do que 1/5 do montante defendido como necessário.

O texto trouxe um novo montante de recursos a serem pagos por países ricos, mas novamente foi recebido com críticas.

O número apresentado pela presidência da COP29 é de US$ 250 bilhões por ano. Esse valor representa menos de um quinto do que era estimado como necessário e defendido por países em desenvolvimento (US$ 1,3 trilhão).

O Brasil já apresentou, contudo, uma contraproposta, de US$ 300 bilhões anuais até 2030, atualizados para US$ 390 bilhões ao ano até 2035. Há previsão de um novo rascunho ou texto final que pode ser divulgado neste sábado, 23.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: