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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Brasil provoca China associando-se à Austrália

| 15/05/2020, 08:12 08:12 h | Atualizado em 15/05/2020, 09:58

O governo do Brasil flerta com o perigo: avalia se juntar à Austrália na defesa de “investigação independente” das origens da Covid-19 na China. O chanceler Ernesto Araújo conversou demoradamente, dia 8, com a colega australiana Marise Payne.

A ideia ofende tanto os chineses que a retaliação não tardou: no dia 12, o governo de Xi Jinping suspendeu a importação de carne bovina de quatro abatedouros, dois deles da JBS, e decidiu também taxar a cevada australiana em 76,8%.

Teoria da conspiração
O governo da Austrália pretende investigar, por exemplo, se a Covid-19 foi produzida em laboratório, como acreditam alguns especialistas.

Tratativas confirmadas
Itamaraty confirma a conversa dos chanceleres dos dois países quatro dias antes das primeiras retaliações chinesas contra a Austrália.

Juntos e coordenados
Araújo e Marise Payne, diz o Itamaraty, “decidiram trabalhar juntos e de modo coordenado para enfrentar os desafios da crise da Covid-19”.

Aberto a discutir China
Hostilizado a cada frase sobre a China, Ernesto Araújo (foto) tem sido aberto a convites como o da Austrália para discutir o país de Xi Jinping.

Azevêdo não vai atuar no Brasil após deixar OMC
O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, confirmou a esta coluna que não tem planos de retornar ao Brasil após deixar em 31 de agosto o mais importante cargo já ocupado por um brasileiro em organismo internacional.
Ele sairá da OMC com um ano de antecedência, e negou que tenha qualquer pretensão de voltar ao Brasil para assumir cargos. A tendência é ele se afastar do setor público.

São só fake news
Azevêdo negou também nomeação para cargos no Ministério da Economia ou Itamaraty, como especularam sites importantes no Brasil.

Foco no presente
O diretor da OMC não recebeu qualquer convite do governo Bolsonaro. “Minha única prioridade é organizar os próximos passos na OMC”, diz.

Fantasia desfeita
Roberto Azevêdo descarta qualquer possibilidade de candidatura em 2022. “Não tenho interesse nisso”, garante o diplomata de carreira.

Fui
Antes de anunciar sua saída da direção-geral da OMC, Roberto Azevêdo avisou por telefone o chanceler Ernesto Araújo e o presidente Jair Bolsonaro. Não queria que o governo brasileiro soubesse pelos jornais.

Ô falsidade
Não passaram da mais genuína exibição de falsidade os sorrisos e abraços de Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia, ontem, no Planalto. Eles se detestam, mas chefiam poderes da República e precisam se entender.

Pedala, Caiado
O governador do DF, Ibaneis Rocha, aplicou um “pedala” em Ronaldo Caiado, de Goiás, cujo governo negligenciava os doentes de covid-19 do entorno, que, sem opção, lotam hospitais de Brasília. Foi só Ibaneis ameaçar vedar atendimento que Caiado assentiu com trabalho conjunto.

Organizando a bagunça
Bolsonaro tenta se habituar à ideia de parar com declarações na “grade”, na porta do Alvorada, desde que o jornalista Orlando Brito sugeriu que ele se dirija ao comitê de imprensa do Planalto sempre que quiser falar.

Líder modesto
Militar disciplinado, o deputado Major Vítor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, não tem conselhos para Bolsonaro. “Quem sou eu? O Presidente é muito mais experiente, sabe tudo de política”, afirmou.

Patriotada na máscara
A deputada Bia Kicis (PSL-DF), bolsonarista raiz, inovou no modelo da máscara de proteção contra a Covid-19. A máscara da deputada tem a estampa da bandeira brasileira com a foto do Presidente.

O pior dos mundos
Levantamento da CNI sobre o impacto do coronavírus revela que 70% das indústrias perderam faturamento, 45% sofrem com inadimplência dos clientes, 44% têm pedidos cancelados e 21% reduziram a produtividade.

Passou batido
O TSE parece não ter percebido a jogada: atendeu pedido do PMB e permitiu que partidos paguem os fiscais contratados na eleição com o Fundo Eleitoral. Mais um encargo para justificar o fundão indecente.

Poder sem pudor

Pergunta na fila

A nova máquina do aeroporto de Brasília que mede a temperatura de passageiros também identifica ladrões?

Tarefa para macho, tchê

Certa vez perguntaram a Antônio Carlos, presidente da província de Minas Gerais, por que ele se juntou aos gaúchos, na Aliança Liberal, para derrubar Washington Luís e colocar Getúlio Vargas no poder. Ele explicou:

“Na vida, a gente tem que saber escolher as companhias na hora certa. Para brigar num bar, chamo os filhos do Mendes Pimentel. Para ir ao teatro, vou com Ataulfo de Paiva. Mas para tomar o poder, tomo com os gaúchos.”

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos

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