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AT em Família

AT em Família

Colunista

Redação jornal A Tribuna

Botox ajuda a tratar bexiga hiperativa em idosos

| 16/11/2020, 18:40 18:40 h | Atualizado em 16/11/2020, 18:48

Imagem ilustrativa da imagem Botox ajuda a tratar bexiga hiperativa em idosos
Gustavo Bechara diz que síndrome interfere na autoestima, na vida sexual e até conjugal do paciente |  Foto: Arquivo/ AT

A vontade repentina de ir ao banheiro e difícil de segurar pode ser um indicativo de bexiga hiperativa. Essa síndrome atinge pessoas de qualquer faixa etária, mas a incidência aumenta conforme a idade, fazendo com que seja mais comum em idosos.

A falta de informação sobre a doença faz com que muitas pessoas não busquem ajuda, o que pode provocar consequências mais sérias, como perda da qualidade de vida e impacto na saúde mental. A boa notícia é que o problema tem tratamento, o que pode ser feito com medicação oral, terapia comportamental, cirurgia e até uso de toxina botulínica.

Em entrevista ao AT em Família, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia seccional Espírito Santo, Gustavo Ruschi Bechara, explicou a influência no bem-estar do paciente e como combater o problema.

AT em Família – Bexiga hiperativa (BH) e incontinência urinária são a mesma coisa?

Gustavo Ruschi Bechara – Não. Bexiga hiperativa é uma síndrome clínica que pode vir ou não acompanhada de perda involuntária de urina, também conhecida como incontinência de urgência. Alguns pacientes, principalmente do sexo feminino, podem apresentar perda urinária associada aos esforços durante o quadro de urgência.

Quais são os indicativos de que a pessoa sofre de bexiga hiperativa?

O diagnóstico é essencialmente clínico. A queixa de urgência, ou seja, desejo súbito de urinar difícil de segurar é determinante para o diagnóstico. As causas locais que possam ser responsáveis pelos sintomas devem ser descartadas, como infecção urinária, cálculo vesical, hiperplasia prostática, entre outras.

Em alguns casos, torna-se necessário realizar exames mais invasivos como uma avaliação urodinâmica para se chegar ao diagnóstico correto.

Ocorre em qualquer idade?

Sim, a síndrome pode afetar ambos os sexos em qualquer faixa etária e a incidência aumenta com o avançar da idade, embora seja mais frequente no sexo feminino principalmente após a menopausa devido a questões hormonais.

A prevalência é bastante alta atingindo até 35% da população acima de 70 anos.

Por que é mais frequente em idosos?

O envelhecimento está relacionado não só a alterações da capacidade de armazenamento da bexiga, mas também impacta o tônus da musculatura vesical.

É notório ainda o surgimento de comorbidades ao longo da vida, além do uso crônico de medicamentos com ação direta ou indireta sobre o trato urinário como diuréticos, sedativos, antidepressivos, entre outros.

De que forma a doença impacta a vida do paciente?

Na maioria dos casos, os sintomas surgem de maneira inesperada e a falta de informações sobre o problema convergem para consequências ainda maiores. Por essa razão, é comum que pessoas acometidas por essa situação comecem a limitar suas atividades sociais e busquem o isolamento.

A depressão e a ansiedade se fazem presentes com frequência na vida dessas pessoas. A perda do controle miccional interfere na autoestima, na vida sexual e até conjugal do paciente.

O que pode ser feito para reduzir o problema?

O tratamento conservador é a primeira linha terapêutica. Ele consiste em um tripé composto por medicação oral, reabilitação do assoalho pélvico e terapia comportamental. Caso o paciente não melhore, é indicada cirurgia.


SAIBA MAIS


Falha de comunicação

  • Não há uma causa local ou metabólica identificável que possa ser responsável pelos sintomas.
  • Pode haver mais de um fator causal na maioria deles.
  • Em alguns casos, uma falha na comunicação entre a bexiga e o cérebro pode ocorrer.
  • Em outros, pode existir uma alteração estrutural no músculo da bexiga.

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