X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Bolsonaro veta projeto que incluía 4 cidades capixabas na Sudene


O presidente Jair Bolsonaro vetou nesta quarta-feira (23) o projeto de lei que incluía 78 municípios de Minas Gerais e quatro do Espírito Santo - Itarana, Itaguaçu, Aracruz e Governador Lindenberg - na área da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste).

Imagem ilustrativa da imagem Bolsonaro veta projeto que incluía 4 cidades capixabas na Sudene
Presidente Jair Bolsonaro |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ao justificar a decisão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alegou razões fiscais e disse que a proposta ampliaria as despesas da Sudene e os incentivos fiscais sem apresentar estimativas de impacto orçamentário-financeiro ou medidas de compensação.

O veto foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta.

O veto será analisado pelo Congresso Nacional, em sessão a ser marcada. Os deputados e senadores podem mantê-lo, ratificando a decisão de Bolsonaro, ou derrubá-lo, transformando o texto em uma lei.

O projeto que acrescentava municípios do Vale do Rio Doce mineiro na Sudene tramitava no Congresso desde 2007. A medida foi aprovada pela Câmara em 2017 e, desde então, enfrentava dificuldades para ser aprovada no Senado.

O texto foi rejeitado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), em 2018, e ficou na gaveta durante a presidência do então senador Eunício Oliveira (MDB), que era representante do Ceará.

Neste ano, após se tornar presidente da Casa, Pacheco pautou o projeto novamente. Em maio, a versão final foi aprovada e encaminhada para a sanção.

A inclusão enfrentava resistência principalmente de congressistas do Nordeste, que consideravam que ela retiraria recursos destinados para a região e tornaria os municípios nordestinos menos atraentes para investimentos.

Líder da bancada capixaba se manifesta

O deputado federal Da Vitória (Cidadania), líder da bancada do Espírito Santo, e o deputado Evair de Melo (PP), que é vice-líder do governo, afirmaram que já começaram a dialogar com as bancadas dos demais estados para mostrar a importância da ampliação da área da Sudene para os municípios do Espírito Santo.

Além disso, os dois afirmaram que vão buscar o Governo também para mostrar como a medida contribui para o desenvolvimento regional das cidades capixabas: Itarana, Itaguaçu, Governador Lindenberg e Aracruz.

Presidente do Senado reclama

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reclamou do veto de Bolsonaro. Ele lamentou que o Ministério da Economia, "alheio à realidade das cidades brasileiras e com a costumeira insensibilidade social, tenha criado obstáculos técnicos inexistentes para levar o presidente Bolsonaro a vetar um dos principais projetos de desenvolvimento de Minas Gerais".

Pacheco também classificou o veto como "uma grande frustração aos mineiros" e disse que vai continuar trabalhando par viabilizar a proposta.


Investimentos


  • A Sudene foi recriada em 2007 com caixa para emprestar a empresários interessados em investir em nove Estados do Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia) e no norte de Minas Gerais e no semi-árido do Espírito Santo.
  • À época, parlamentares de Minas Gerais apresentaram o projeto para incluir as cidades do Vale do Rio Doce alegando que eles haviam ficado de fora injustamente.
  • Quando aprovado na Câmara, a proposta ganhou uma emenda para abarcar mais quatro cidades do Espírito Santo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: