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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Bolsonaro acabou “Renda Brasil” para conter boato

| 16/09/2020, 10:38 10:38 h | Atualizado em 16/09/2020, 10:40

O presidente Jair Bolsonaro jamais gostou da ideia e ontem liquidou de uma vez a troca de denominação do Bolsa Família por “Renda Brasil”. Político experiente, ele sabia que a mudança embutia um risco desnecessário. Mas o presidente teve certeza de que era mesmo um erro quando soube que opositores, aproveitando-se do noticiário confuso, já espalhavam o boato de que “o Bolsa Família vai acabar”.

Profissionais
Bolsonaro não quis subestimar o boato até porque reconhece que estão na oposição, sobretudo no PT, grandes especialistas nessa matéria.

Boato eleitor
O boato de que “o bolsa família vai acabar” garantiu a reeleição de Dilma Rousseff (PT), em 2014, contra Aécio Neves (PSDB).


Pai dos pobres
O novo nome foi descartado, mas não a decisão de melhorar o bolsa família. Em 2021, Bolsonaro quer correr para o abraço com o povão.

Água na fervura
Oposição parecia usar o boato sobre o “fim” do bolsa família” para tentar neutralizar a crescente aprovação de Bolsonaro junto aos mais pobres.

Nos Correios, 36 sindicatos dificultam negociação
Um dos motivos do declínio dos Correios, que já foram a instituição mais respeitada do Brasil, é a radicalização do impressionante número de sindicatos, um mais radical que o outro. Atualmente, são 36 entidades pretendendo “liderar” quase 100 mil funcionários.
Empenhada em manter regalias, a pelegada agora é questionada pelos funcionários convencidos do erro promover greve em plena pandemia. Poucas greves apontaram de modo tão eloquente a privatização da estatal como solução definitiva.

300 só na ECT
De 5 a 9 empregados são liberados do trabalho para ficar à disposição de cada um dos sindicatos e 11 para cada uma das duas federações.

Sem nenhum pudor
Todos os liberados mantêm, além dos salários e assistência médica, os vales Alimentação e Refeição, vale-peru e vale-cultura. Sem nem corar.

Apesar dos prejuízos
Além das regalias, o acordo coletivo obriga viabilização de cooperativa habitacional, palestras e cursos, além de reembolso de gasto com babá.

Vazar com moderação
O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi orientado no Planalto a fazer sua equipe “plantar estudos” com moderação. Fazem isso só para testar a reação da opinião pública e descartar ideias que repercutam muito mal. Ontem, exageraram: uma lorota distinta plantada em cada jornalão.

Novo gigante
Ex-partido do presidente, o PSL vai receber quase R$200 milhões do fundão eleitoral para a campanha deste ano. Em 2016, sem esse fundão indecoroso, o PSL foi o 19º partido a eleger mais prefeitos: 30 em 5,5 mil.

Que vexame
É constrangedor sindicalistas ligados ao ensino público, escorados na estabilidade, tentando inviabilizar a retomada das aulas, quando até a Organização Mundial de Saúde (OMS) o recomenda.

Crime hediondo
Projeto do deputado Léo Moraes (Pode-RO) torna crimes hediondos desvio de dinheiro público, corrupção, tráfico de influência etc. Sem direito a anistia, a fiança ou a progressão de regime.

Pró-cartão vermelho
O ex-ministro Moreira Franco achou sensato o “cartão vermelho” de Bolsonaro à equipe econômica, “que insiste em tirar do andar de baixo em vez de taxar o andar de cima”. Para ele, o Renda Brasil deve existir.

Torcida aberta
A imprensa brasileira seguiu a americana, majoritariamente ligada ao partido Democrata, tentando desqualificar o acordo que normalizou as relações de Israel com duas nações árabes. Como se o acordo histórico não pudesse ser fechado porque ajudaria na reeleição de Donald Trump.

Tarde demais
A comissão da Covid-19 na Câmara convidou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, para falar sobre o plano da retomada de aulas presenciais. Marcada para dia 17, faltam só três meses para acabar o ano.

Pernas curtas
O site eCidadania, do Senado, alegou “manutenção” e censurou enquete onde 99% de 9 mil pessoas rejeitavam a reeleição de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. Mas todas as demais seções do site funcionam.

Pensando bem...
...faltam dois meses para as eleições municipais, mas nem parece.

Poder sem pudor

Quem tinha votos
Quem narrou o seguinte episódio ao então repórter Murilo Melo Filho foi o senador conterrâneo Dinarte Mariz: “O presidente Castelo Branco chamou-me ao Palácio das Laranjeiras para conversar sobre a sucessão no Rio Grande do Norte. Começou dizendo que quem realmente tinha votos lá no Estado era o meu adversário, Aluízio Alves. Ponderei: ‘Vossa Excelência me perdoe. Mas, se o critério é este, quem devia estar aí no seu lugar era o Juscelino, que tem votos. Muitos, aliás’.”

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