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Entretenimento

Auri revela conflitos e dualidades em “Nó”


Imagem ilustrativa da imagem Auri revela conflitos e dualidades em “Nó”
O clipe foi gravado no Palácio da Cultura Sônia Cabral, em preto e branco, e é carregado de subjetividade |  Foto: Divulgação/Enyo Andrade


A banda Auri acaba de lançar a primeira faixa inédita de 2021, “Nó”. A canção chega em grande estilo, acompanhada por um clipe, marcando a nova fase do grupo: mais introspectiva, pesada e reflexiva.

Bernardo John, Everton Radaell, Thaysa Pizzolato, Danilo Galdino e Bruno Miranda estavam desde 2019 sem apresentar algo inédito, já que passaram uma temporada de recriação das próprias canções.

Gravado no Palácio da Cultura Sônia Cabral, em Vitória, em preto e branco, carregado de subjetividade, o vídeo foi inspirado no clima “noir” da cultura pop e dialoga com as dualidades e os opostos que existem em cada um de nós.

“Nossa intenção é levar para o ouvinte uma reflexão sobre os atos humanos. No caso de 'Nó', a gente reforça a ideia que estamos no mesmo barco. Essa reflexão vale muito para o atual momento que vivemos”, explica o vocalista e guitarrista Danilo Galdino, em entrevista ao AT2.

No teclado e sintetizador, Thaysa Pizzolato, que analisa mensagem de “Nó” inserida no contexto atual de pandemia e de como a sociedade se revela.

“Estamos vivendo um momento muito difícil. Da mesma forma que a gente observa uma sociedade mais acolhedora em alguns pontos, a gente também vê muita rigidez em outros. 'Nó' apresenta uma reflexão pessoal sobre conseguir aceitar os seus próprios conflitos e dualidades. Essa reflexão pode ser levada para nós, enquanto sociedade, por falar também dos lados ruins dos seres humanos”, explica a artista.

“A mensagem da música busca mostrar que todos somos iguais, independente das diferenças. Figuradamente, o nó seria algo que nos mantém como sociedade e traz a sensação de união. Mas, sem empatia, sem esse olhar no outro e no diferente, esse nó se desfaz”, ressalta.

A produção é do baixista Bernardo John. Feliz com o resultado? “Produzir a própria banda é diferente. Ter que se olhar de fora é um exercício, mas ficamos satisfeitos com o resultado”, responde.

O single "Nó" já está disponível nas principais plataformas de streaming.

Confira o clipe:


Thaysa Pizzolato e Bernardo John - Músicos “A vontade de fazer música é muito natural em nós”


AT2: O lançamento de “Nó” marca uma nova fase da banda que, inclusive, ficou um tempinho sem trazer algo inédito. Como nasceu a composição?
Thaysa Pizzolato: A composição foi feita pelo Ton Radaell. Nosso processo de definir arranjos passou por vários ensaios e encontros, isso em 2019. Chegamos a tocar “Nó” ao vivo em algumas oportunidades até decidir gravá-la. Em estúdio, com uma produção mais intensa, fomos aparando as arestas, até deixar a música pronta para gravação. Foi um longo processo, devido à pandemia.

Colocaram a vivência de vocês na canção?
Thaysa Pizzolato: As nossas experiências sempre acabam sendo refletidas nas composições, de um jeito mais direto e pessoal ou de forma mais alusiva.

Toda a profundidade do single é mostrada no clipe. Como foi mostrar essa subjetividade?
Thaysa Pizzolato: O clipe sai da estética vibrante e colorida que apresentamos no clipe de “Quintal”, por exemplo, e apresenta uma estética mais densa, que a música pedia. O vídeo explora outras formas de narrativa e estética e a dualidade é o grande catalisador. O roteiro é mais abstrato e buscamos fazer essa personificação das angústias que estão na música, com momentos representados pela atriz Carol Pimenta em busca de conciliação.

Lançariam esse material no ano passado, não é?
Bernardo John: Isso, mas fomos impossibilitados pela pandemia. Infelizmente, não conseguimos nos encontrar com frequência para ensaiar, produzir e gravar.

Então, esse tempo nada teve a ver com o fato de estarem se dedicando a projetos solo?
Bernardo John: Afetou zero a banda. Sempre estamos juntos, mesmo quando estamos solo. A gente se ajuda e apoia. A vontade de fazer música é muito natural em todos nós. Então, acredito que foi mais uma consequência do que uma escolha de fato. Com todos em casa, acabaram vindo mais coisas dos projetos solo mesmo.

Acreditam em uma sociedade mais empática?
Thaysa Pizzolato; A gente espera, do fundo do coração, que sim. Mas não é o que a gente vê. Tem muita coisa ainda pra mudar, temos muito o que aprender.

Teremos mais novidades?
Thaysa Pizzolato; Estamos em fase de pré-produção de novas músicas, e elas também mostram essa sonoridade mais densa, cada uma à sua maneira. Estamos adiantando para conseguir, ainda neste ano, lançar novo material.

Pretendem fazer lives?
Thaysa Pizzolato; Com certeza! É a forma que temos de matar um pouco essa saudade e de mostrar os novos trabalhos. Assim que aparecer a oportunidade, vamos apresentar um material ao vivo para mostrar outras músicas e o que vem por aí.

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