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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Atraso do TSE alimenta conspiração e intrigas

| 16/11/2020, 09:42 09:42 h | Atualizado em 16/11/2020, 09:45

Os problemas na contabilização dos votos nas eleições municipais ocorreram em má hora, avaliam ministros do STF do TSE Seja porque alimentam desvairadas teorias conspiratórias, seja porque as explicações para os reveses foram confusas. Luis Roberto Barroso, presidente do TSE, alegou que a centralização dos dados em Brasília está na raiz das falhas.

Segundo ele, a decisão já estava tomada quando assumiu o cargo e não contou com sua simpatia. Não pegou bem na Corte. A antecessora de Barroso foi Rosa Weber. Antes dela foi Luiz Fux.

Passo atrás. Se outrora, havia até certa competição para que uma apuração fosse mais rápida do que a anterior, desta vez, os brasileiros viveram horas de angústia para saber dos resultados. O comentário geral nos bastidores do mundo jurídico foi de decepção.

Xácomigo. O TSE creditou a demora à centralização da apuração. Antes, cada TRE contabilizava os votos e os mandava para Brasília. O novo processo, apesar de lento, custou menos aos cofres públicos. Porém, não se mexe em time que está ganhando, alertou um ex-membro do TSE.

Para... Na representação protocolada pelo PSDB em 2014 na Justiça Eleitoral, após derrota de Aécio Neves para Dilma Rousseff (PT), os tucanos citavam a decisão do TSE de só divulgar o resultado quando a votação estivesse definida (o Acre estava horas atrás do horário de Brasília).

...lembrar. A auditoria não encontrou erro na apuração, mas o episódio serviu para alimentar uma desnecessária nuvem de questionamento e radicalização política a respeito do sistema eleitoral brasileiro.

Sai maior. O DEM levou duas importantes capitais no primeiro turno. Aumentou seu cacife como força de centro para 2022.

Sai menor II. Não satisfeita em colher tremenda derrota eleitoral (na condição de nanica), Joice Hasselmann escolheu também a derrota política: endossou post que aventava fraude na eleição sem nenhuma prova ou indício.

Sai menor III. Jilmar Tatto (PT) insistiu na candidatura. Lula não se opôs.

Freio... Do presidente do PSB, Carlos Siqueira, sobre o retrato das eleições municipais para os partidos e o espectro ideológico: “O momento ainda é da direita. A política tem dessas ondas, na democracia a roda gira. Este segue sendo o momento da onda para a direita”.

...de arrumação. Segundo Siqueira, “na medida en que cresce a centro-direita, DEM e PSDB, principalmente, forma-se uma força política que vai se contrapor ao extremismo antidemocrático de Bolsonaro”.

Auch. Siqueira lamenta que em muitas capitais não houve unidade dos partidos de esquerda. No Rio, em especial. “O PT não entendeu e resolveu jogar em faixa única. Se a realidade servir para alguma coisa, deve tirar alguma lição”.

Então... O apoio do governo Jair Bolsonaro à iniciativa americana contra o 5G chinês (Clean Network) acendeu uma luz amarela na Esplanada: há medo de retaliação dos chineses.

...é Natal. Aliás, já são tantas luzes amarelas e vermelhas acesas, brincou um governista, que se pode acender a árvore de Natal.

Pronto, falei!

Há alguns resultados interessantes, os candidatos apoiados pela Presidência fracassaram e o Psol tornou-se o partido de
esquerda mais relevante”

Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública

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