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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Atitudes contra a sobrevivência

| 11/05/2021, 07:34 07:34 h | Atualizado em 11/05/2021, 07:39

Mesmo neste momento dramático da pandemia, com recorde de casos e de mortes diárias e num estágio em que quase todo mundo conhece alguém que morreu por causa da doença, proliferam comportamentos que atentam contra a proteção e a sobrevivência.

Máscaras penduradas no queixo, relaxamento no uso do álcool em gel, idas à praia, caminhadas em calçadões, passeios em shoppings, festas clandestinas, entre outras insensatas atividades atraem pessoas, apesar das orientações para que esses fatores de riscos sejam evitados.

Nem imagens e relatos de pessoas padecendo em hospitais, muitas vezes intubadas e sujeitas a complicações como sepse e sequelas neurológicas, conseguem inibir completamente essas atitudes.

Notícias falsas atenuam a gravidade da infecção, muitas até proclamando que a pandemia não existe.

O fato de um conhecido ou parente próximo ter tido a doença e se recuperado pode levar a pessoa a pensar que tudo isso é sensacionalismo. Quanto maior a afinidade emocional com a fonte das informações, mais elevado será esse poder de persuasão. Quando o medo torna-se grande demais, a natureza humana trata de reprimi-lo.

Nosso cérebro é hábil em perceber e processar novidades, mas logo se habitua a estímulos que se repetem.

Com exceção do próprio sofrimento, a mente consegue se acostumar com a dor alheia. Basta lembrar que os dramas representados em fotos e vídeos, com o tempo perdem o impacto. Alguns indivíduos acabam esquecendo que o vírus pode se espalhar pelo ar e infectar outras pessoas. Mesmo quem está se protegendo corretamente, pode cometer atos falhos e se contaminar. Muitos caem na armadilha do fatalismo, afirmando que por maior que seja o esforço empreendido, o resultado não vai se alterar. Isso quer dizer que, se tivermos de contrair o vírus, isso vai acontecer, e não adianta ficar dentro de casa, usar máscara e se privar da vida social.

O coronavírus fez com que as pessoas, no primeiro momento, tivessem de lidar com a ideia de finitude da vida, mostrando o quanto somos frágeis.

Entretanto, com o passar do tempo, a forma de a população encarar a situação fez com que muita gente acreditasse que, por achar que já conhece o vírus, não vai se contaminar.

Ao tentar retomar a vida, os indivíduos acabam entrando em processo de negação, criando uma falsa realidade, onde supõem que a pandemia não é real e nem ameaçadora.

Quando sai de casa uma vez e não se contagia, a pessoa reforça o comportamento de que está segura, e se arrisca cada vez mais. “O que os olhos não veem o coração não sente”.

Além de invisível, o coronavírus não tem cor. Isto ocorre porque ele é menor que o comprimento de onda visível para o ser humano. Nossos olhos detectam os comprimentos de onda que variam de 380 a 750 nanômetros.

O coronavírus possui aproximadamente 100 nanômetros de diâmetro, sendo assim impossível enxergarmos uma cor nele. As cores são adicionadas para lembrar que “o essencial é invisível aos olhos”.

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