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Carlos Nejar

Carlos Nejar

Colunista

Carlos Nejar

As memórias do porão e da luz

| 19/07/2020, 10:29 10:29 h | Atualizado em 19/07/2020, 10:30

Completei, dia 17 de julho de 2020, 60 anos de literatura. E sou grato ao meu saudoso pai, comerciante, Sady Nejar, que me foi colocando dinheiro na poupança, quando menino, o que me possibilitou pagar a edição de meu primeiro livro de poemas, “Sélesis”, com capa do artista plástico W. Elias que, generosamente, descobriu o poeta, quando recitava na Escola de Belas Artes, em Porto Alegre.

Devo também a meu pai a biblioteca que me serviu na juventude.
O nome do primeiro livro foi inventado e o que foi criado no mesmo ano, o “Livro de Silbion”, saído em 1963. E os dois se completam e serão editados pela Life, em capa dura e juntos.

Escrevi em Guarapari, no “Paiol da Aurora”, vários livros, entre romances e poesia, inéditos, como em Vitória, Rio e no tempo que morei no Rio Grande, Promotor de Justiça, entre uma comarca e outra.

Conheci, aliás, com o alfabeto do Direito, as “Memórias do Porão”, em 3ª ed., (Mário Quintana me disse que gostaria de ter escolhido tal título para livro dele), onde o grande escritor português Fernando Assis Pacheco fez o prefácio e diz que cheguei “aos arrabaldes de Deus”.

Mas, na verdade, como Jó, só o sabia de ouvir dizer, minha experiência na Obra de Deus foi aos 42 anos, na pregação do Pr. Gedelti Gueiros, em Petrópolis, e depois ao visitar o Manaim, quando oraram por mim.

E ao chegar ao pampa tive a estranha experiência de morte e nascimento, o que explicar não cabe.

E no último texto das “Memórias do Porão” assinalo: “O porão debulhava entre as celestes vozes, o que o Anjo gravara sobre a entrada: Só a alma eleva ao grau de sua morte a graça de te esposar, Eternidade”.

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