X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Saúde

Aprovado spray nasal contra depressão


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso do primeiro spray nasal contra a depressão resistente – aquela em que a pessoa não melhora, mesmo com o uso de dois tipos diferentes de antidepressivos – e a depressão grave, em que o indivíduo tem comportamentos e pensamentos suicidas.

O medicamento é chamado de cloridrato de escetamina, e tem o nome comercial de “Spravato”.

Para o psiquiatra Jairo Navarro, esse remédio diminui os efeitos colaterais e agiliza a absorção. Ele explicou que os antidepressivos tradicionais agem nos neurotransmissores monoamina (como serotonina, noradrenalina e dopamina).

“Já a escetamina age em um neurotransmissor diferente, no glucamato. Ele, até hoje, nunca foi utilizado para tratamento antidepressivo”, explicou.

Ele pontuou que o medicamento é rápido não por ser em spray, mas pelo modo como funciona no bloqueio dos receptores de glucamato. “A questão da velocidade dele é pelo mecanismo de ação no cérebro”, ressaltou.

Para o psiquiatra e especialista em Psiquiatria e Acupuntura Fernando Furieri, o spray nasal é inovador e pode contribuir para que o tratamento da depressão seja mais eficaz, se usado em conjunto com os remédios tradicionais.

Imagem ilustrativa da imagem Aprovado spray nasal contra depressão
Paciente utiliza antidepressivo em forma de spray, que age no cérebro |  Foto: Divulgação

Entre os efeitos colaterais dos antidepressivos, Furieri citou sonolência durante a aplicação. “Por isso, enquanto estão fazendo as sessões do tratamento, têm que ficar em um ambiente de supervisão médica por até duas horas”.

Apesar dos benefícios do Spravato, Furieri pontuou que um dos problemas de medicamentos como esse é a acessibilidade. Geralmente, têm o custo elevado.

A Anvisa afirmou, por meio de nota, que o preço máximo do remédio ainda não foi definido porque o registro ocorreu na terça-feira (3).

Já o psiquiatra Vicente Ramatis vê o novo remédio com cautela, principalmente com relação aos efeitos colaterais. “Vamos ter de esperar para ver se ele provoca ou não alucinação, que é muito mais grave e tem de ser evitada”.

Ramatis ressaltou que, apesar de haver variedades de antidepressivos em circulação, eles ainda precisam de muitas melhorias. “O nosso arsenal terapêutico, obviamente, ainda é muito incompleto, já que atende a muitas situações dramáticas, e temos de melhorar os efeitos colaterais”, disse.

A Anvisa disse que a avaliação das necessidades do paciente e o uso concomitante com outros antidepressivos depende de avaliação médica e do caso específico.

Entenda

O medicamento

  • Chamado de cloridrato de escetamina, o novo medicamento aprovado pela Anvisa tem o nome comercial de “Spravato”.
  • Ele é direcionado para o tratamento de depressão resistente, isto é, aquela em que a pessoa não melhora, mesmo com o uso de dois tipos diferentes de antidepressivos.
  • Também pode ser usado em casos de depressão grave, em que o indivíduo tem comportamentos e pensamentos suicidas.
  • Segundo especialistas, o remédio promete agir de forma mais rápida do que os antidepressivos tradicionais.
  • Os antidepressivos tradicionais agem nos neurotransmissores monoamina (como serotonina, noradrenalina e dopamina, entre outros). Já a escetamina age no neurotransmissor glucamato, que, até então, nunca foi utilizado para tratamento antidepressivo.

Fonte: Especialistas consultados.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: