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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Aneel usa Covid e o dólar para ajudar “parceiras”

| 06/07/2020, 08:26 08:26 h | Atualizado em 06/07/2020, 08:30

A crise se agrava, mas a agência “reguladora” de energia elétrica Aneel continua agindo como parceira de empresas e distribuidoras, em vez de regular em benefício do consumidor que a sustenta.

Após a demagogia de proibir o corte de luz de famílias de baixa renda, por falta de pagamento na pandemia, liberou aumento na conta para “compensar as perdas”. Como outras agências, usou a antiga lorota: “a alta no dólar”.

História conhecida
Como acontece com os combustíveis, a Aneel deve fazer vista grossa e, quando a pandemia passar e o dólar cair, não haverá redução na tarifa.

É uma mãe
Além de autorizar os aumentos, a Aneel sinaliza com empréstimo de até R$ 16 bilhões para dar “alívio” às distribuidoras pela queda na demanda.

Parceria profícua
Entre 2002 e 2009, governo Lula, distribuidoras cobraram R$ 7 bilhões a mais do que deveriam dos consumidores e ficou tudo por isso mesmo.

Esfolando sem dó
Apenas nos 24 municípios da grande São Paulo, o reajuste médio será de 4,23% para sete milhões de consumidores comerciais e residenciais.

“Jair do B” tem conquistado vitórias na Câmara
O tom ameno do presidente Jair Bolsonaro coincidiu com uma sequência de vitórias do governo na Câmara, que aprovou a medida provisória do Trabalho durante o surto do Covid, a MP que flexibiliza o ano letivo no combate à pandemia, assim como a MP que concede linha de crédito especial a pequenas e médias empresas. Tudo desde 16 de junho.

Este novo momento tem a ver também com a chegada do centrão à “base governista” e do PSD, com a recriação do Ministério das Comunicações.

Não é coincidência
Desde a posse de Fábio Faria (foto) no Ministério das Comunicações, em 17 de junho, o governo coleciona vitórias na Câmara.

Outra MP
A Câmara também aprovou o texto-base da medida provisória que reduz contribuições das empresas ao sistema S.

Outra vitória
O projeto de lei que reformula o Código de Trânsito é de autoria do Poder Executivo e também foi aprovado pela Câmara.

Capitão é quem manda
Insistiu-se na lorota, na escolha do titular do MEC, de que os militares exigiam ser “consultados”. Mal sabem que, no atual governo, militares não dão palpites, nem indicam ministros. Eles apenas batem continência.

Plantão permanente
Parlamentares ávidos por cargos nos estados têm assediado o general Braga Netto, ministro da Casa Civil. Paciente, ele os recebe e atende ligações até altas horas, mas adverte: quem decide é o Presidente.

Esta eleição é inadiável
A Câmara elege, hoje, o 3º secretário da Mesa Diretora, após saída de Fábio Faria (PSD-RN), nomeado ministro. A vaga é do PSD. O 3º secretário gerencia licenças médicas e viagens de deputados.

Conversa mole
Comentaristas de TV fechada, claramente carentes de fontes, continuam recorrendo a truques como “ala militar” ou “ala ideológica” para confirmar a desinformação observada pelo ministro Augusto Heleno (GSI).

Ativistas presos. Já o PCC...
Sobre a prisão de bolsonaristas, a procuradora Thaméa Danelon recomenda analisar “crimes de fato graves” que exigem prisão. Afinal, este é o País cuja Justiça solta bandidos do PCC alegando “pandemia”.

Máquinas a postos
A reabertura gradual da economia em várias cidades e estados iniciada este mês teve impacto direto na indústria. Segundo a FGV, houve alta de 15,2 pontos no índice de confiança do setor, o maior da série histórica.

Na onda da pandemia
Levantamento da plataforma Inteligov mostra que os parlamentares de todas as esferas do Legislativo estão loucos pelos holofotes da Covid: apresentaram 6.325 projetos relativos à pandemia, até agora.

Pensando bem...
...é melhor Jair sentando pra conversar.

Poder sem pudor

Censura na fonte
O comício de Leonel Brizola atraiu uma multidão, em Cruz Alta (RS). “De 10 a 12 mil pessoas”, exultou dr. Schmidt, médico e prefeito da cidade, da janela da prefeitura.

Mas, de repente, naquela época pré-celular, uma repórter pediu para usar o telefone da prefeitura a fim de transmitir a notícia. Ele ouviu o relato dela: “...um fracasso, no máximo 1.500 pessoas”.

Dr. Schmidt reagiu: “Não faça isso, a senhora está mentindo. Tem várias vezes mais pessoas.” Ela não lhe deu confiança: “A notícia é minha, mando a que quero.” O prefeito arrancou-lhe o telefone das mãos: “Pois o telefone é meu e nele você não manda mentira!”.

Colaboram: André Brito, Jorge Macedo e Tiago Vasconcelos

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